Região perdeu 2400 empregados no primeiro trimestre deste ano

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População empregada no Oeste e Vale do Tejo reduziu, ao passo que os inscritos à procura de emprego no Oeste Norte aumentara

O Oeste e Vale do Tejo perdeu no primeiro trimestre deste ano cerca de 2400 postos de trabalho, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Número de inscritos no Centro de Emprego Oeste Norte também subiu 2,6%.
A população empregada na região Oeste e Vale do Tejo (que engloba as comunidades intermunicipais do Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo), sofreu um decréscimo nos primeiros três meses do ano. No final de março, a região tinha, segundo o INE, 394,7 mil pessoas empregadas, fruto de uma redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior. No final do ano passado, o Oeste e Vale do Tejo atingiu uma população de empregada de 397,1 mil pessoas, um máximo histórico, depois de o emprego subir 1,3% em relação ao período entre julho e setembro.
A comparação com o período homólogo do ano passado também indica um recuo do emprego, embora menos significativo. No primeiro trimestre de 2023 a população empregada no Oeste e Vale do Tejo atingia os 395,8 mil empregados, o que significa um recuo de 1400 pessoas empregadas.
O recuo do emprego na região contrasta com uma subida do emprego em Portugal, na ordem dos 0,8% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último de 2023, espaço de tempo no qual o país voltou a superar a marca dos 5 milhões de empregados. Já em relação ao período homólogo de 2023, o país aumentou a força empregadora em 1,8%, com a criação de mais 90 mil postos de trabalho.
A redução do mercado de trabalho na região surge em linha com o aumento do número de inscritos no Centro de Emprego Oeste Norte, que abrange os concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça, Nazaré, Bombarral, Cadaval e Peniche.
No conjunto dos sete concelhos, o número de desempregados subiu 2,6% no primeiro trimestre do ano para 4655 pessoas, contra as 4538 registadas no final do ano passado, são mais 117 inscritos no centro de emprego.
Já a variação homóloga regista também uma subida menor, tal como se verifica com os números da população empregada, de apenas 0,6%, o correspondente a 29 inscritos a mais do que no primeiro trimestre do ano passado.
Quanto à evolução do número de inscritos no centro de emprego por concelho, realce para o comportamento antagónico entre os dois principais concelhos empregadores no Oeste Norte. Em Alcobaça o número de desempregados manteve-se praticamente inalterado em relação ao final do ano passado, mas registou um decréscimo de 6,9% na comparação homóloga. São menos 113 inscritos deste concelho no centro de emprego.
Já nas Caldas da Rainha sucedeu precisamente o inverso, com um aumento significativo quer em relação ao trimestre anterior, quer em relação ao período homólogo do ano passado. De janeiro a março o número de desempregados no concelho subiu de 1229 para 1432, mais 203 inscritos no centro de emprego, correspondentes a uma subida de 16,5%. A comparação homóloga revela um aumento de 10% na população à procura de emprego, mais 130 pessoas.
O terceiro maior centro empregador do Oeste Norte, o concelho de Peniche, apresenta um comportamento idêntico ao de Alcobaça, com descidas quer na comparação homóloga, quer em relação ao último trimestre de 2023. O concelho regista 794 inscritos à procura de emprego no final de março, menos 19,6% do que em dezembro do ano passado, quando se aproximou dos mil inscritos no centro de emprego, e menos 20 do que no mesmo período do ano passado, uma redução de 2,5%. ■

 

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