Restaurante ao cimo da Praça com nova concessão

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Notícias das Caldas
O anterior restaurante paga 2100 euros de renda. O novo irá pagar 600 euros. | F.F.

O restaurante ao cimo da Praça da Fruta, que fechou no início deste ano, vai reabrir com um novo projecto, que envolve o empresário caldense Rui da Bernarda, os chefs da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, Luís Tarenta e Jorge Guilherme, e um empresário do Norte ligado ao fornecimento de carnes.

A concessão deste espaço, que pertence ao município, foi aprovada por unanimidade no executivo caldense, entre seis candidatos, e compreende uma renda mensal de 600 euros, mais IVA.
Esta é a segunda vez que aquele restaurante é concessionado, depois da empresa Sintraldente Lda, do empresário Jorge Magalhães, ter rescindido o contrato de arrendamento, que era de 2.100 euros mensais.

Aquele espaço tinha sido inaugurado em Abril do ano passado e encerrou no início deste ano. Dado que a concessão era por cinco anos, a empresa teve que pagar uma caução correspondente a dois meses de arrendamento.
À Gazeta das Caldas, o antigo responsável pelo restaurante, Jorge Magalhães, explicou que resolveram encerrar ao fim de um ano por não ter “atingido o plano de implementação a que nos tínhamos proposto, a nível técnico, pessoal e financeiro”. O responsável realçou que a este facto acresce o “forte peso de empenhamento pessoal que podia perigar a empresa que gerimos [Sintraldente] e o forte impacto na vida familiar”.
Em Abril de 2016 o restaurante Fruta da Casa apresentou-se como uma proposta ambiciosa, querendo afirmar-se não só pela gastronomia, mas também como um pólo cultural na cidade.
Possibilitar aos clientes “sentirem que estão nas Caldas” foi o conceito que serviu de base restaurante que era decorado com candeeiros feitos com caixas da fruta, a lembrar a praça, e papel papel alusivo aos antigos polícias sinaleiros, que no passado ordenavam o trânsito em ruas da cidade. Postais antigos da colecção de Vasco Trancoso, eram outros dos elementos decorativos do restaurante com capacidade para 52 pessoas.
Aquando da inauguração, Jorge Magalhães não quis revelar o investimento por “ainda não se encontrar fechado”, ressalvando que, para além da componente monetária, este foi um investimento de emoções, solidariedade e amigos.