Santarém é opção para o novo aeroporto de Lisboa

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O projeto Magellan 500 foi apresentado a 11 de abril

CTI reduziu a sete as localizações e a nove as opções possíveis

A Comissão Técnica Independente (CTI) para a localização do novo aeroporto de Lisboa reduziu a sete as localizações possíveis e a nove as opções estratégicas para o novo aeroporto de Lisboa e Santarém está entre as escolhas. A Ota, que na semana passada tinha voltado a ser lançada como alternativa está fora das opções.
Santarém surge ligado a duas das nove opções estratégicas. Numa delas, o aeroporto anunciado no passado dia 11 de abril para a capital de distrito ribatejano surge como opção única para a nova estrutura aeroportuária que irá servir a capital do país, mas surge também noutra opção, em conjunto com o atual Aeroporto Humberto Delgado, na Portela.
Além destas duas opções, a CTI reduziu as 17 opções estratégicas anunciadas a 23 de abril às soluções Aeroporto Humberto Delgado mais Montijo, Montijo mais Aeroporto Humberto Delgado e Campo de Tiro de Alcochete, que constavam do mandato da resolução do Conselho de Ministros, juntamente com as duas opções que incluíam Santarém, e adicionai as opções Aeroporto Humberto Delgado mais Campo de Tiro de Alcochete, Pegões, Aeroporto Humberto Delgado mais Pegões e Rio Frio mais Poceirão.
O Magellan 500, projeto de construção de um novo aeroporto em Santarém com financiamento privado, foi apresentado ao público no passado dia 11 de abril, envolve territórios dos concelhos de Santarém, Golegã, Torres Novas e Alcanena e deverá ter um custo a rondar entre 1000 milhões e 1200 milhões de euros.
Os promotores destacam a centralidade que a estrutura oferece tanto em relação a Lisboa, a 30 minutos de distância, mas também em relação ao resto do país, e que nenhuma outra opção significará menor investimento em termos de infraestruturas de ligação à rede rodoviária e ferroviária. ■