Traça Trapos abriu em frente ao Parque

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O casal, com a filha, Emília, a amiga de quatro patas, Dora, e Carlos Neto, da Cerveja Netus
Novo espaço pretende ser um ponto de encontro para quem gosta das artes manuais relacionadas com as fibras
Abriu no número 15 da Rua de Camões a nova loja Traça Trapos, que tem uma cafetaria e serve refeições rápidas. O espaço é a aposta do casal Diogo Gabriel e Adriana Tojal, que há seis anos escolheram as Caldas como casa, depois de viajarem de autocaravana pelo mundo. Abriram, em 2020, a Traça Trapos na Praça 5 de outubro e o negócio foi crescendo. “Existia uma procura por fios diferentes, por informação sobre as diferentes fibras e por workshops, a receção foi muito boa”, conta Diogo. Dois anos depois abriram uma loja na capital, em Alcântara. Mas sentiam que as pessoas gostavam de permanecer na loja e queriam criar um espaço que pudesse ser um ponto de encontro para quem gosta destas atividades, para que pudessem conviver, partilhar ideias e projetos ou estar a tricotar. O conceito até surgiu antes da ideia da loja em Lisboa, mas precisava de um sítio com características muito próprias, que encontraram aqui, onde têm vista para o Parque D. Carlos I. “É uma localização privilegiada”, nota, elogiando a luminosidade do espaço que “casa os dois conceitos na perfeição”, refere.
Além de uma grande variedade de fibras (há mais de dez mil referências diferentes), no novo Traça Trapos é possível beber café, chá, vinho, sumos naturais ou cerveja (ou não fosse a unidade produtiva da Netus no mesmo espaço), comer uma sopa ou uma refeição ligeira, uma tosta, uma quiche ou uma bowl, saborear um bolo ou um iogurte num espaço que pretendem que seja “acolhedor” e focado no conceito nórdico do “Hygge”.
A decoração da loja e cafetaria foi pensada e feita pelos próprios, que empregam atualmente quatro pessoas (uma em Lisboa e três nas Caldas), mais os seus dois postos de trabalho. A nova aposta obrigou a novas formações na área da cafetaria.
Nesta fase, o Traça Trapos está aberto todos os dias, entre as 10h30 e as 18h30 (horário de inverno).
O espaço é dog friendly, ou não fosse a cadela do casal, Dora, uma figura “super conhecida da outra loja”. Diogo diz até que “a Dorinha é a nossa relações públicas”.
Entre os planos do casal está a realização de dias temáticos dedicados, por exemplo, ao tricot, ao crochet e outras.
Diogo admite que as artes manuais relacionadas com as fibras são “uma coisa ainda de nicho, mas que tem já a sua comunidade. E uma das características é a diversidade, de sexos, idade, profissões, nacionalidades, etc. No primeiro encontro juntaram-se oito pessoas. ■