O hotel possui seis quartos e uma vista privilegiada sobre a Lagoa
A Villa Paladina abriu portas a 3 de abril, na Rua da Torre, n.º 12, Foz do Arelho, mais tarde do que o inicialmente previsto.
Trata-se de um boutique hotel de luxo, com vista para a Lagoa de Óbidos e para o Arquipélago das Berlengas, bem como para as colinas de Óbidos, onde se encontram os campos de golfe do Bom Sucesso onde Michel Coutant, um dos proprietários, que detinha uma empresa de materiais de papelaria e escritório em Paris, perto dos Champs Élysées, gosta de jogar, e que foram um dos grandes atrativos para a sua fixação na região.
O hotel começou por ser apenas o projeto de residência do casal Michel e Krystyna Coutant, mas, após sugestão de outrem, acabou por se transformar num projeto turístico, que obteve a licença camarária no mês passado.
O hotel é composto por seis quartos (intitulados Duna, Bateira, Gaivota, Amêijoa, Baleia e Salina), repartidos pelo rés-do-chão e 1.º andar, e um quarto privado (Lagoa) para o casal.
“Cada detalhe, para nós, foi muito importante, tentar criar uma harmonia em cada quarto”, explicou o francês, enquanto fazia a visita guiada pelos aposentos, que possuem diferentes tonalidades em função do quadro que lhes dá nome, muitos dos quais são da artista residente na Foz do Arelho, Maureen Simpson.
Por agora, apenas são servidos pequenos-almoços, mas o casal não descarta a possibilidade de, no futuro, passar a servir também almoços e jantares.
Entre os serviços já confirmados contam-se as massagens, havendo, para o efeito, uma mesa de massagens elétrica e outra tradicional. Porém, há outros futuros projetos que preferiram não anunciar de momento.
Já têm duas reservas, uma da Alemanha e outra da Suíça, sendo que estas apenas podem ser feitas através do site villapaladina.com, e os preços por noite andam na ordem dos 150€ a 200€, dependendo da época do ano e se a estadia é de segunda a quinta-feira ou de sexta-feira a domingo (no caso da época baixa).
O casal elaborou ainda um guia com o que visitar num raio de 100km, entre restaurantes, locais culturais, praias, spas, entre outros. “Gosto de falar disto aos hóspedes”, partilhou Michel.
“Quando a Gazeta das Caldas cá esteve, em 2021, estava quase pronto, faltava apenas entregar alguns papéis. Contávamos abrir no ano passado”, acrescentou ainda. Mas agora tudo está a correr sobre rodas e, segundo o próprio, “ideias não nos faltam, e vamos tendo novas à medida que recebermos o feedback dos clientes”. ■