As salas da escola foram animadas pelas atividades dos diversos departamentos e clubes
Na Escola Básica D. João II, viveram-se dias de muita animação, entre 29 de maio e 1 de junho, no âmbito dos Dias do Agrupamento. As salas de aula encheram-se dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo nas diversas disciplinas, os quais estiveram em exposição, enquanto decorriam atividades e demonstrações nas mesmas.
Não faltaram também os jogos desportivos, sessões no âmbito da educação para a saúde, os espetáculos, promovidos pelos clubes de teatro e de música, na manhã do dia 30, e a entrega de medalhas e prémios, à tarde. O dia ficou ainda marcado, à semelhança do seguinte, pela visita dos alunos dos 3.º e 4.º anos das escolas básicas de 1.º ciclo do agrupamento (11). Foram, aproximadamente, 405 os alunos que foram conhecer a escola, repartidos pelos dois dias.
Já o agrupamento possui cerca de 2100 alunos, sensivelmente 1000 dos quais na escola sede (EB D. João II). “Estamos sempre em colaboração com os outros ciclos e níveis de ensino, que é muito importante para o percurso dos alunos também ser feito de forma equilibrada”, afirmou a subdiretora do agrupamento, Lurdes Henriques.
Os alunos do 1.º ciclo percorreram as salas de aula, guiados por alunos do 9.º ano, e puderam pintar azulejos na sala do Clube de Ciência Viva ou assistir a experiências lideradas pelos alunos do clube, como erupções vulcânicas ou observação ao microscópio de “bicharocos”. Mas também a sala de pré-escolar preparou atividades para os mais velhos, onde estes construíram um caçador de sonhos, estando igualmente representado o departamento do 1.º ciclo.
No clube de Cinema e Imagem, os alunos puderam assistir aos videoclips realizados pelas turmas dos 6.º e 9.º anos no âmbito do projeto RAP Nova Escola, e dinamizaram uma sessão com a presença da coordenadora do Festival IndieJunior, festival cuja programação foi realizada, no ano passado, por uma turma do 2.º ciclo daquela escola. E o clube traz ainda aos três ciclos de ensino o CINANIMA, tendo já colaborado com o festival de animação, Monstrinha.
A realizar uma residência artística, financiada pelo município, na escola, desde o 2.º período e até ao final do ano letivo, está Filipa Morgado, do coletivo CAU (Cortém Aldeia Urbana), ao qual o agrupamento já tem levado turmas desde o início daquele projeto, aquando da vinda de artistas para residências.
A artista está a trabalhar com cerca de 200 alunos do 2.º e 3.º ciclos e com necessidades educativas especiais, em parceria com as disciplinas de Português e de Ciências Naturais, e aposta na liberdade de expressão artística, despoletada por perguntas colocadas pelos alunos, num espaço seguro e apto à introspeção e exploração dos sentimentos. O CAU dinamizou cerca de 40 ações para as diversas escolas no ano passado, segundo a artista. ■