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Alunos do mestrado de Design Gráfico trabalharam este ano com seis associações caldenses
O papel que o design gráfico pode ter numa associação e a sua importância ficou bem patente na exposição coletiva que esteve patente no Céu de Vidro entre 8 e 14 de maio. “O design gráfico e o seu contributo na sensibilização para os desafios sociais e comunitários” era o título da mostra, da autoria dos alunos do mestrado de design gráfico da ESAD.
Nas paredes vemos o trabalho desenvolvido com cada uma das associações (MVC, De Volta a Casa, CRAPAA, Rede Leonardo, Refood e Património Histórico). Trabalharam na imagem das associações e desenvolveram materiais como flyers, panfletos, entre outros. Houve quem desenvolvesse um jogo com stickers, mas também sacos de pano.
Pedro Cardoso foi um dos alunos que participou no projeto e explicou que quiseram “perceber como o design gráfico pode ajudar a resolver as problemáticas que as associações sentem” e também aproveitar as capacidades enquanto designers para fazer esta exposição em que já conseguem também dar a conhecer o trabalho que é feito pelas associações.
Trabalharam neste projeto 18 estudantes de uma turma muito especial. É que este é um curso internacional que conta com nove nacionalidades (Egipto, Estados Unidos da América, Brasil, Bulgária, Índia, Síria, Arábia Saudita, Itália e Portugal, sendo que apenas as estudantes italianas são de Erasmus). As aulas são em Inglês. “Tem funcionado muito bem, somos uma turma muito unida e de amigos, ajudamo-nos uns aos outros”, conta o estudante.
A diversidade não está apenas presente nos países de origem, mas também nos perfis. Há jovens acabados de se licenciar, há quem já tenha trabalhado na área uma década e tenha decidido mudar a vida e, por exemplo, cruzar o Atlântico, há mães, há quem esteja de Erasmus. “É muito enriquecedor porque todos temos experiências diferentes”, realça Pedro Cardoso.
“Mensagem de forma diferente”
Carla Jesus. da Refood, salientou que a associação está “sempre disponível para colaborar com alunos de todos os graus de ensino”, o que ocorre atualmente.
Neste caso, realça, os alunos “não queriam apenas fazer um trabalho sobre o que é a Refood, mas também experienciar o que é ser voluntário na Refood”. E assim foi. O primeiro espanto, conta, foi a dimensão e a organização da associação nas Caldas. “Foram trabalhar para o centro de operações, no atendimento aos beneficiários”, tendo ainda participado noutras tarefascomo a preparação do excesso para entregar a associações parceiras e a organização e limpeza do centro de operações.
No final, um dos jovens acabou por se tornar voluntário da associação.
“Foi um projeto muito positivo para os alunos e para nós”, referiu Carla Jesus, notando que estes alunos “vão passar a mensagem de uma forma diferente”. ■
