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Cristina Serrano, Diretora Técnica do Centro de Apoio aos Idosos Dr. Ernesto Moreira/Montepio Rainha D. Leonor (CAIM)
Jacqueline Signer, Gestão de Recursos Humanos da Santa Casa de Caldas da Rainha (SCM)
Madalena Bernardo, Diretora de Serviços – Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha (CSP)

GABINAE – Que importância tem a Formação Profissional no desenvolvimento organizacional da vossa Instituição?
CAIM – Centro de Apoio aos Idosos do Montepio: Devido ao aumento da idade média de vida dos nossos utentes, quer na vertente saúde como de social, há uma maior exigência a nível dos cuidados de saúde e geriátricos. Daí a necessidade e a importância de formação específica nestas áreas.
CSP – A Formação Profissional tem uma importância muito significativa no desenvolvimento organizacional do Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha pois permite dotar os colaboradores de competências específicas para o desenvolvimento da sua atividade profissional. Tendo em conta o público alvo da instituição – crianças e idosos -, é fundamental que os profissionais tenham oportunidade de refletir sobre a sua prática profissional e possam adquirir novas ferramentas / conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam aprofundar competências profissionais, relacionais e comportamentais que possibilitem melhorar quotidianamente o seu desempenho profissional.
SCM – Santa Casa da Misericórdia de CR: A formação profissional é fundamental para a Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, porque aumenta as competências dos nossos(as) colaboradores(as) o que nos permite melhorar o serviço que prestamos aos nossos utentes. Os(as) colaboradores(as) obtêm conhecimentos e técnicas que podem aplicar na sua função, mas também que podem beneficiar delas a nível pessoal. Através da formação é também possível desenvolver competências sociais e de organização o que permite uma sinergia mais fluída entre a organização e trabalhadores(as) e que em última análise resulta numa melhor qualidade de serviço para os nossos utentes.

GABINAE – Como reagem os vossos colaboradores à ideia de fazer formação? Como os incentivam e que condições lhes são facilitadas?
CAIM: Os nossos colaboradores aderem muito bem às formações propostas. O Montepio privilegia a formação, disponibilizando-a quer em horário de serviço ou pós-laboral.
CSP – Os colaboradores da Instituição têm reagido de forma muito positiva às propostas de Formação Profissional, demonstrando abertura e interesse em participar, sempre que o tema é apelativo e vá de encontro ao seu desempenho profissional.
Sempre que possível a formação realiza-se no horário de trabalho dos colaboradores, havendo a preocupação de conciliar os horários por forma a possibilitar/facilitar a participação dos mesmos, nas ações de formação propostas.
Quando a formação é ministrada fora do período normal de trabalho, verifica-se uma maior dificuldade dos colaboradores na participação da mesma, demonstrando alguma dificuldade essencialmente quando existem menores a cargo.
SCM: Em qualquer organização existem sempre colaboradores(as) que têm mais interesse/disposição em frequentar ações de formação do que outros. Na nossa organização temos bastantes colaboradores que têm interesse em receber formação e que solicitam inclusive os temas de seu maior interesse. Tentamos sempre corresponder às suas expetativas, inclusivamente através de facilidade de horário, dado que existe todo o interesse em que os colaboradores se sintam motivados em frequentar formação. Esta motivação, aliada ao interesse da própria instituição, resulta numa melhoria do contexto organizacional, pelo que é do interesse de ambas as partes a frequência em ações de formação.

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GABINAE – Qual o impacto que tem existido, no desempenho dos vossos colaboradores, após terem recebido formação?
CAIM: Para a maioria dos nossos colaboradores que fazem formação, traz uma melhoria na qualidade do serviço prestado aos nossos utentes, nas relações interpessoais e na consciência do que é ser um colaborador do Montepio.
CSP – O Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha mantem no seu Quadro de Pessoal colaboradores com muitos anos de serviço, uma vez que se encontra a funcionar há já várias décadas. A formação para ativos que tem sido disponibilizada aos profissionais das diferentes Respostas Sociais e Serviços Comuns da Instituição, tem permitido uma constante reflexão e adaptação aos desafios e exigências da sociedade atual, refletindo-se na qualidade de trabalho por estes desenvolvida e consequentemente facilitando a concretização da sua Política Organizacional da Instituição.
SCM: O impacto no desempenho dos colaboradores após frequentarem ações de formação é sempre positivo. Não só obtêm novas competências a nível de desempenho da própria função, como desenvolvem competências de desenvolvimento pessoais e relacionais que são fundamentais a nível organizacional, mas que são igualmente úteis para situações fora do contexto laboral.
GABINAE – Concorda com a Formação ao Longo da Vida, para a generalidade dos trabalhadores?
CAIM: É de extrema importância a formação ao longo da vida para todos os trabalhadores, só assim podemos evoluir e acompanhar as necessidades dos nossos utentes, queremos estar na atualizados no conhecimento, para continuarmos a ser uma referência, na prestação dos nossos serviços.
CSP – Pensamos que a Formação ao Longo da Vida é fundamental para todos os profissionais pois permite-lhes estarem munidos de conhecimentos teórico/práticos e desta forma conseguirem responder às constantes solicitações que vão surgindo no desempenho da sua atividade profissional. Possibilita-lhes ainda uma constante atualização e desenvolvimento pessoal e profissional.
Esta formação também é muito importante para as Instituições/Empresas porque lhes permite aumentar o nível de qualificação dos seus colaboradores para assim responderem com mais eficácia às atuais exigências de competitividade e diferenciação.
SCM: Atualmente a formação ao Longo da Vida é indispensável para o bom funcionamento de qualquer organização e por consequência para a população inserida no mercado de trabalho. A mudança é um fator integrante do contexto organizacional, seja por existirem novos métodos de gestão ou novos meios tecnológicos. A formação ao longo da vida permite obter técnicas e conhecimentos para não só nos adaptarmos a estas variações laborais constantes, mas até antecipá-las. A formação também permite reciclar os conhecimentos obtidos de forma a tentar sempre melhorar a qualidade do serviço oferecido.

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