Olhando para a atualidade politica e social, não podemos deixar de nos preocupar com os tempos que se avizinham. Seja a conjuntura nacional, seja a internacional, a incerteza deste momento na história faz-nos parar para pensar e, eventualmente, baixar os braços, ficando à espera “do que aí vem” – seja nos investimentos, seja nas medidas mais arrojadas que pensávamos para as nossas empresas, seja na procura da inovação.
Por outro lado, existem indicadores que não deixam de nos provocar e nos fazer repensar esta atitude de contenção. Ao ler a edição anterior da Gazeta das Caldas, lemos a notícia sobre os maiores exportadores do distrito de Leiria e, na Humangext, demos por nós numa atitude mais contemplativa.
Da listagem de empresas em que a Gazeta das Caldas destacava as empresas do oeste, sublinhávamos as empresas que trabalham com a Humangext em permanência, e já são uma parte substancial das mesmas. Conhecemos, por isso, essas realidades vistas por dentro: as suas equipas, as suas visões, as suas políticas e estratégias de RH. E não podemos deixar de nos orgulhar de fazer parte da história e do futuro das mesmas, quando estas não baixam os braços, não desistem, independentemente da conjuntura.
Isso faz-nos também pensar que estes exemplos são um indicador daquilo que muitas vezes é a realidade de todos nós: o mundo muda constantemente e é nessa inconstância que procuramos viver, lutar e não desistir.
Parar de pensar os Recursos Humanos é parar a empresa – e as nossas vidas por acréscimo. Mas esta atitude de esperança de que independentemente de tudo vale a pena seguir em frente é o que constrói uma vida, uma empresa, a história de um país e a história do mundo.
Assim, esperamos que 2017 seja rico na sua atitude de olhar para tudo aquilo que vale a pena melhorar e não desistir. Olhar para as nossas pessoas, as nossas equipas, a sua formação, o seu desempenho e a sua compensação tem que ser a premissa de todas as ações que fizermos neste ano.
E por isso, independentemente do cenário atual, não podemos perder a consciência de que mudar história cabe a nós enquanto indivíduos, mas cabe também às empresas que não desistem de no plano individual e social fazer mais, melhor e com resultados diferenciadores.
Susana Santos
COO e Partner Project Manager