A Semana do Zé Povinho – 11/03/2016

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300px-Logo_SCCaldasO Sporting Clube das Caldas vai jogar este fim-de-semana, pela primeira vez na sua já rica história no voleibol, a Final Four da Taça de Portugal, que é como quem diz, que está entre as quatro melhores equipas do país. A tarefa que espera os bravos jogadores do clube caldense é digna de Hércules, mas Zé Povinho não podia deixar passar em branco esta conquista do clube. O voleibol nacional é dominado por quatro equipas – Benfica, Fonte Bastardo, Sp. Espinho e Castêlo da Maia –, que são praticamente intocáveis. Intrometer-se neste lote é, por si só, um feito digno de grande registo, que marca o crescimento que o Sporting Clube das Caldas tem tido ano após ano. É um clube que, apesar dos parcos meios, trabalha como os melhores. E resultados deste nível confirmam que o caminho que segue é o correcto. Aposta nos jovens valores, aqueles aos quais pode dar alguns incentivos e potencia-os. Os caldenses jogam no sábado com os açorianos da Fonte Bastardo e com certeza vão fazer o possível e o impossível para estar na final de domingo, mas quer consigam ou não, já estão de parabéns.

Maria-Luis-AlbuquerqueDepois de sair do governo Armando Vara (PS) foi para a CGD e o BCP, Jorge Coelho (PS) para a Visabeira e Mota-Engil, Mira Amaral (PSD) para a CGD, BPI, EDP, José Penedos (PS) para a Galp e REN, Pina Moura (PS) para a Galp e Iberdrola, António Mexia (PSD) para a Galp e EDP, António Vitorino (PS) para a PT, Santander e Brisa, Eduardo Catroga (PSD) para a José de Mello e EDP, e Ferreira do Amaral (PSD) para a Lusoponte.
Tudo isso parece normal, mas não devia ser. E muitos erros repetidos não desculpam mais um erro. O último foi o da Dra. Maria Luís Albuquerque, a quem a empresa financeira britânica Arrow Global contratou tendo em conta que desempenhou cargos de topo no Ministério das Finanças e do Tesouro público português (como a própria empresa assumiu em comunicado).
A ex-ministra das Finanças vai agora para o outro lado da barricada trabalhar numa empresa que tem como clientes em Portugal o Santander, o BCP e o… Banif.
E como se não bastasse, a nova directora não executiva da Arrow Global vai continuar no Parlamento, supostamente a representar os interesses do povo português.
À mulher de César não lhe basta ser séria. Tem de parecê-lo. Mas parece que a Dra. Maria Luís Albuquerque não está muito preocupada com isso. A ex-ministra não vê nenhum conflito de interesses entre estes dois cargos nem lhe parece anormal ser contratada por uma empresa de gestão de crédito mal parado poucos meses depois de sair do governo, no qual, repita-se, tratou de dossiers tão importantes como o dos bancos que agora são “seus” clientes.
Zé Povinho acha que para casos destes deveria haver um período de nojo. Não o havendo, é compreensível que emirja um outro tipo de nojo.

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