A Frutos, que decorreu nas Caldas constituiu, aparentemente, um êxito de atração de público e de negócios em muitos dos standes que ali acorreram.
No último dia decorreu na Casa dos Barcos uma Tertúlia organizada pela ACCCRO sobre a “Importância dos Municípios no desenvolvimento do comércio das cidades” em que participaram vários oradores, em que se ouviram testemunhos sobre a importância deste setor vital na vida da cidade, do concelho e da região. No mesmo pudemos transmitir algumas das preocupações sobre as Caldas, bem como enfatizar alguns dos seus pontos fortes, parte desconhecidos do grande público e que seriam cruciais numa aposta sustentável para todos. Contudo, também questionei “o que diria uma pessoa vinda de longe em resposta ao anúncio de uma Feira Nacional da Hortifruticultura e se deparasse com aquela oferta, tanto no campo da horticultura como da fruticultura nacional?”
A ausência de qualquer autoridade nacional naquele domínio, bem como dos responsáveis nacionais em qualquer ato na mesma, é fenómeno sintomático. Estamos noutro tempo, e exemplos passados não são argumento, mas haverá que estudar e tentar explicar o que se passou, para evitar repetir atos falhados. Por muito boa vontade que haja dos responsáveis, terão que equacionar novas estratégias, mesmo que a mesma afluência se possa repetir, para evitar a frustração íntima de cada um.