É com entusiasmo que abraço este novo desafio numa casa que é a minha há mais de duas décadas. Faço-o porque tenho ao meu lado uma equipa extraordinária, de profissionais com uma grande dedicação e, sobretudo, um respeito imenso por esta instituição quase centenária que é a Gazeta das Caldas. Neste começo gostaria também de agradecer o apoio da direção do jornal e da cooperativa, bem como do anterior diretor adjunto, Joaquim Paulo, e desejar-lhe as maiores felicidades na opção que tomou de se dedicar a outra área profissional.
Reconheço que assumo funções naquele que será um dos momentos mais difíceis da História recente deste semanário, e da comunicação social regional em geral, com o aumento abrupto do preço do papel, a incerteza em termos publicitários resultado da instabilidade provocada pela guerra na Ucrânia, mas também assumindo o compromisso de que faremos o melhor que estiver ao nosso alcance. A Gazeta vai continuar a ser o que sempre se tem pautado por ser: um jornal isento, independente e rigoroso, mantendo o propósito “de servir os interesses da região, chamando a si todas as ideias, venham de onde vierem, que concorram para o seu progresso incessante”, como o referia o editoral do primeiro número, em 1925.
A responsabilidade de chegar ao centenário do jornal, sendo o fio condutor da história das Caldas, mas também os desafios que se colcolocam do digital e, ao mesmo tempo, de uma informação mais próxima dos cidadãos, são grandes, mas juntos – nós e o caro leitor – conseguiremos alcançá-los. Este é um caminho de continuidade, mas com uma energia e vigor de quem está a dar os primeiros passos. Ao trabalho! ■