
Caros leitores estamos em outubro, as aulas começaram, a vida vai continuando a querer entrar na sua velocidade cruzeiro. Vamos a pouco e pouco conseguindo que isso aconteça, esperemos que com bom senso, com consciência, cumprindo com todos os cuidados que nos são pedidos e que serão sempre poucos, não caiamos mais depressa e sem prévio aviso, numa segunda vaga desta pandemia.
Este ano bateu-se um novo e bom recorde nacional, houve mais entradas no ensino superior. Nunca tantos alunos entraram num ano no ensino superior em Portugal. Neste ano tivemos a módica quantia de 51.000 alunos a ingressar no ensino superior, é obra. É obra e é bom, é bom ver que a nossa população jovem está a aumentar o seu nível de formação académica e as suas competências para ingressar no mercado de trabalho, queremos sem dúvida que a qualidade e conhecimento dos nossos jovens melhores sempre e cada vez mais.
Está a fazer um ano que a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, escolheu as Caldas da Rainha pelo seu contributo no artesanato e artes populares, como uma “Cidade Criativa”, passando a integrar a rede mundial de cidades que se distinguem pela criatividade em vários domínios. No nosso caso, há de certo modo uma relação direta, pelo facto das Caldas da Rainha ser conhecida pelos seus produtos cerâmicos centenários que fazem parte da cultura e da identidade da cidade. A indústria cerâmica remonta na cidade ao final do século XV, aproveitando os oleiros, a qualidade das argilas locais para produzir artigos utilitários destinados à população e ao hospital. Já no século XIX, um dos artistas mais conhecidos, Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), tornou-se famoso pelas suas ilustrações, caricaturas, esculturas e cerâmica. Além de o que atrás foi referido, temos nas Caldas da Rainha na comemoração dos seus 30 anos, a ESAD – Escola Superior de Arte e Design. Esta é uma referência nacional e internacional na área da educação e formação superior, a única universidade que a nossa cidade tem.
Tudo isto deveria ser falado e publicitado com eco, o que é que conseguimos capitalizar com estes factos de forma a que potenciassem a cidade e a própria ESAD em si, que fizessem com que esta dinâmica provocasse outras em consequência e colocasse as Caldas da Rainha no mapa nacional por boas razões. Não sabemos comunicar, não sabemos tirar partido da riqueza que temos, desperdiçamos aquilo que nos é dado de forma perfeitamente displicente …
A nossa cidade é Rainha, tem tantas coisas para que disso não haja quaisquer dúvidas, porquê não as aproveitar? Por mim, tentarei sempre não deixar esquecer nunca, que Caldas é RAINHA!
Despeço-me aconselhando:
#Viva com coerência #saia em segurança
Caldas é RAINHA!