Nos últimos meses, os serviços administrativos da Gazeta das Caldas têm recebido inúmeras reclamações de assinantes, que se queixam da distribuição tardia do jornal. Em vez de ser entregue na caixa do correio à sexta-feira, o jornal chega ao assinante à segunda, à terça, à quarta ou até à quinta-feira da semana seguinte, o que, manifestamente, colide com o interesse dos leitores e com o serviço que a Cooperativa Editorial Caldense pretende prestar ao público.
Esta situação não é nova, mas agravou-se de forma substancial com a pandemia e as greves levadas a cabo, algumas vezes e curiosamente, precisamente à sexta-feira.
Para evitar males maiores, a administração da Cooperativa optou, nalgumas circunstâncias em concreto, por antecipar a data de saída da edição impressa para a quinta-feira, por forma a tentar não prejudicar (ainda mais) os nossos assinantes. Sem sucesso, porém. Os atrasos continuam a registar-se em catadupa e condicionam qualquer estratégia de um órgão de comunicação social.
A situação não é nova, mas carece de soluções urgentes. O serviço postal no nosso país atravessa um problema grave e esse mau serviço prestado está a gerar problemas graves na economia. No caso da imprensa regional, que tanto tem lutado por garantir mais subscritores e, com isso, gerar condições para ser mais sustentável, este cenário torna-se insustentável.
Apesar de ser alheia à ineficácia da distribuição postal, a Gazeta das Caldas lamenta os atrasos na entrega do jornal e reforça o compromisso de lutar por um serviço dos CTT que corresponda ao serviço pago. A Direcção