2017 é um ano de celebrações e metas alcançadas. Além dos 60 anos dos Tratados de Roma, dos 30 anos da adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), do lançamento do “Livro Branco para o futuro da Europa” às novas iniciativas no âmbito da solidariedade e da mobilidade jovem, a Comissão Juncker chegou a meio do seu mandato no passado dia 1 de maio. O sentimento de dever cumprido e orgulho no projeto europeu já construído é enorme. Esta é uma Comissão que faz a diferença pela Europa, que constrói pontes entre Estados-membros e cidadãos europeus, mantendo a Europa unida na sua diversidade mas, sobretudo, uma Comissão diferente por uma Europa diferente, consciente dos receios dos europeus e dos desafios globais.
Com o primeiro Presidente diretamente eleito pelo voto dos cidadãos nas Eleições europeias, a meio do seu mandato, a Comissão pôs em marcha a União da Energia, União da Segurança, o Mercado Único Digital, a União de Mercados de Capitais, a União Económica e Monetária – tudo isto a pensar nas necessidades dos cidadãos, impulsionando a criação de emprego e o crescimento económico.
Esta Comissão já lidou com “policrises” e lida com o primeiro “divórcio” na história da UE (com a saída do Reino Unido), face ao qual está a promover uma união sem precedentes entre os atuais 27 membros. Nada indica que a unidade europeia se desmorone. Pelo contrário, o apoio à União Europeia em países como os Países Baixos ou a França, por exemplo, aumentou substancialmente. Juntos somos a maior economia do mundo, o principal parceiro comercial da China e dos EUA e o maior doador de ajuda humanitária, investimos num futuro sustentável, no combate às alterações climáticas e na prevenção de conflitos.
Outra boa razão para nos orgulharmos da Europa é a promoção de uma maior transparência: existem hoje mais de 11 mil organizações no Registo de Transparência da União Europeia, comparadas com as 7 mil que existiam antes de se criar a obrigação de registo das reuniões e encontros com Comissários.
Destacam-se, ainda, as decisões políticas tomadas sobre as economias nacionais usando a flexibilidade garantida pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, que permitiu a Estados-Membros como Portugal uma recuperação económica sólida.
Temos, portanto, boas razões para nos orgulharmos do projeto europeu. Queiramos fazer parte dele, conhecê-lo mais, debatê-lo mais… Queiramos mais Europa e uma ainda melhor integração europeia.
É tempo de responder ao convite do Presidente Jean-Claude Juncker para debatermos o nosso futuro com base no Livro Branco: “Ao celebrarmos o 60.º aniversário dos Tratados de Roma, é o momento de uma Europa unida a 27 forjar a sua visão para o futuro. É o momento de mostrar liderança, unidade e determinação. O Livro Branco da Comissão enuncia uma série de alternativas que se deparam à UE a 27. Trata-se do início de um processo, e não do seu termo, e espero que permita lançar um debate franco e alargado. A forma seguirá a função. O futuro da Europa está nas nossas próprias mãos».
Livro Branco sobre o Futuro da Europa:
europa.eu/rapid/press-release_IP-17-385_pt.htm
Para participar no debate sobre o futuro da Europa:
ec.europa.eu/commission/give-your-comments_pt
Representação da Comissão Europeia em Portugal