Óbidos capital do gaming

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José Luiz de Almeida Silva

A vila de Óbidos vai ser durante duas semanas capital nacional, mas com ramificações ao resto do mundo, do que se pode chamar “a capital do Gaming”, ou seja, dos desportos em realidade virtual.
Tal como a Web Submit atrai a Lisboa no mês de novembro, vários milhares de especialistas e candidatos a negócios na WEB, tornando a cidade e Portugal um foco central neste período para este novo mundo do negócio virtual, também Óbidos, desde o ano passado se tornou um foco mais centrado no nosso país para apenas os jogos virtuais.
Óbidos está de parabéns por esta sua iniciativa e aposta, num domínio de crescente importância na realidade da internet, apesar de estar centrado apenas no domínio dos jogos, que tem como foco os utilizadores mais jovens, mas não só.
Mas uma das coisas que me impressiona é a atitude comum nas comunidades locais de se autocentrarem nas iniciativas, e apesar do potencial que estas tenham, de se poderem alargar a uma região mais vasta, fiquem limitados a um território ínfimo.
Provavelmente iniciativas deste tipo gozam de apoios institucionais nacionais e comunitários, devendo estas autoridades terem ao nível da decisão, objetivos mais solidários com os territórios, obrigando nas candidaturas a alargarem os promotores, dando primazia e vantagens aqueles que trabalham em parcerias mais vastas.
Recordo que desde há cerca de trinta anos a nível europeu, os projetos de investigação e cooperação nacionais, foram obrigados para terem melhor avaliação para financiamentos comunitários, a serem promovidos por parcerias internacionais. E está à vista os resultados que hoje existem ao nível da cooperação na Europa dos 27. ■

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