Várias são as datas que revolucionaram o mundo.
Estou certa que nenhum de nós se esquecerá da fatídica sexta-feira 13 de Março, que, qual presságio maléfico, nos arrancou o “normal” como até então o conhecíamos e nos trancou em casa, como se de um filme de ficção científica se tratasse, sem data de regresso “à nossa vida”.
Tudo mudou! Depois de 2 meses de confinamento, com apelos a toda a hora para ficar em casa, chega a tão aguardada fase de desconfinamento. Desconfinamos? Nem por isso…
O receio apoderou-se da população. Tudo mudou, mudámos nós também.
Sempre que ouvimos falar Pandemia/Covid, apoderam-se de nós um conjunto de sentimentos e sensações como o medo, a insegurança, a tristeza, a ansiedade, a preocupação, a solidão, o stress.
A principal consequência do stress é perceber que precisamos de nos esforçar muito mais para concluir uma tarefa. Porquê o stress agora? Pela inevitabilidade da situação presente, a imprevisibilidade, a sensação de ameaça incontrolável.
Esta reação é bastante comum e transversal à maioria da população. Será problemática se escalar, se a pessoa começar não conseguir sair de casa, a apresentar ansiedade que comprometa a realização das suas tarefas, a continuar a confinar os filhos/pais assustando-os em demasia.
Não obstante, é possível viver saudavelmente em tempos de pandemia e é nisso que nos devemos focar! Como? Concentrando-nos naquilo que podemos controlar: dando tempo para ir desconfinando progressivamente, voltar às rotinas, adaptar-se ao “novo normal”, pedindo ajuda especializada se necessário.
Ir para fora cá dentro do nosso Oeste, aproveitar o bom tempo para fazer atividades diferentes ao ar livre, um pik-nik, um passeio. O ar fresco da rua, a paisagem e a sensação de liberdade trazem consigo uma melhoria do bem-estar geral e da saúde, como que um carregar de baterias, para recomeçar as suas tarefas com mais energia, com mais vontade.
Assim, aproveite para desconfinar em segurança e de forma saudável pelo nosso Oeste!