Os nossos jovens

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José Santos
professor

Os nossos jovens de hoje serão os adultos de amanhã… O nosso papel é incutir-lhes a autonomia e a vontade para mudar o mundo.
Ao longo destas crónicas, tenho escrito sobre vários assuntos dos quais tenho algum conhecimento e com os quais me identifico e que acarinho. Logo, tenho tentado escrever maioritariamente sobre educação.
Assim, já escrevi sobre as escolas, os professores, os parceiros internos e externos, as comunidades educativas, sobre os alunos e até sobre mim, enquanto aluno e mais tarde enquanto professor.
E enquanto professor, nada me dá mais prazer, do que acompanhar o percurso dos meus alunos, encontrá-los e perceber que consegui fazer a diferença na vida daquele jovem, daquele adulto, daquela pessoa. Acho que nós professores somos todos um pouco assim.
Neste contexto, existe um parceiro em todos os Agrupamento, que é de uma importância extrema e que, realmente pode fazer a diferença enquanto elemento mobilizador e incentivador de aprendizagens formais e informais. A Associação de Estudantes.
Na semana passada, aqui no Agrupamento onde exerço funções, tive a prova de a força dos nossos alunos é imensa e que, existe esperança para o futuro se o mesmo lhes for entregue.
A Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, organizou o nosso primeiro Baile de Inverno. Um baile acompanhado de jantar, com artistas convidados e, pasme-se, até Dj. Uma organização que envolveu um trabalho de articulação entre parceiros, que envolveu entidades privadas e públicas e que culminou com a participação de todos os alunos de forma agradável, jovial e digna de passadeira vermelha.
E, desde os primeiros momentos que antecederam o baile, durante a organização do evento presenciámos um crescimento inequívoco nos jovens, do início ao culminar do processo, na responsabilidade, no saber fazer, no antecipar os problemas, no resolver o necessário, no transpor os obstáculos do caminho.
E, no dia do baile, o ambiente, a descontração, a alegria, a força daqueles jovens. A aspiração de mudar o mundo, a desenvoltura para o fazer, aquele “brilhozinho nos olhos” de quem tem uma vida toda pela frente.
Desta forma, não podia deixar de referir o trabalho dos jovens que integram as nossas Associações de Estudantes, não podia deixar de referir o seu papel preponderante na vida de todos os alunos, de todo um agrupamento, de toda a comunidade escolar. Não podia deixar de parabenizá-los por não terem medo de arriscar, não terem medo de contrariar, não terem medo de mudar as práticas instaladas.
Por último, terminar dizendo que, naquela noite, naquele baile, nós, professores conseguimos ter um vislumbre do que conseguimos atingir no percurso educativo daqueles jovens e do papel fundamental que eles irão ter no nosso futuro.
Parabéns a toda esta geração. ■

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