A Semana do Zé Povinho | 30-06-2022

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Há um jovem caldense, de apenas 18 anos, que foi chamado a integrar a Orquestra de Jovens Músicos do Mediterrâneo e isso, por si só, já seria merecedor de notícia. Acontece, porém, que o caso de Diogo Silva, que domina o fagote quase tão habilmente como o Zé Povinho, tem uma história de vida que merece ser ressalvada, pois, além de ter nascido prematuro, é quase surdo do ouvido esquerdo, o que levou os pais a introduzi-lo no mundo da música logo aos 4 anos, por forma a desenvolver o ouvido direito. A verdade é que o talento do jovem cedo permitiu identificar um intérprete de qualidade e o trabalho, que só no dicionário vem depois do sucesso, levou-o a notabilizar-se e a ser convidado a integrar um projeto internacional. São estes bons exemplos que merecem ser ressalvados: afinal, somos do tamanho dos nossos sonhos. O Diogo, que está de parabéns, tal como a família, que o diga. ■

Quando menos se esperava e com crises nacionais e internacionais, foram os pavões a motivar tomadas de posição na cidade. Zé Povinho, apesar de também se incomodar com os miados dos pavões, se vivesse nas imediações onde eles de madrugada acordam com estridente alegria, não esperava que tal facto provocasse acutilantes e agressivas posições. Sabendo que os pavões são as aves mais barulhentas à face da Terra, chamando-se com gritos lancinantes, especialmente manhã cedo, ou por razões de “amor” em que os machos tentam atrair as fêmeas, o assunto divide profundamente a opinião dos caldenses. E até há quem, pelos pavões, não perdoem aos eleitos do Vamos Mudar as complexas reflexões pelos ruídos dos instintos do acasalamento de tão bela ave. Zé Povinho culpa, mesmo injustamente, os pavões por terem sido motivo da repentina contestação política paroquial.■