Rui Tavares e Inês Pires na apresentação da candidatura distrital no CCC
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Líder do LIVRE alertou ainda para o perigo que se coloca à democracia
Nas Caldas, onde esteve no passado sábado (10 de fevereiro) na apresentação pública da cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Leiria, a caldense Inês Pires, o co-presidente do LIVRE, Rui Tavares, alertou para o momento de “crise de regime” que se vive atualmente, 50 anos volvidos do 25 de abril. “Há um choque entre o poder político e judicial, um hiato entre a exigência que a sociedade civil tem em termos de ética e combate à corrupção e aquilo que a política tradicional está disposta a dar”, manifestou. Para Rui Tavares, a “geringonça”, que no seu tempo “foi inovadora”, não é agora suficiente, pois o país precisa de “um sistema que funcione com as melhores práticas europeias. Considera que é preciso, à esquerda, “crescer em maturidade”, no sentido de saber que não vai governar sozinha e que terá de “ser capaz de falar ao centro e direita democráticas”.
Referindo-se à direita, entende que esta está num “processo autofágico, de canibalização interna”. E deixou um alerta: “quando o centro de direita pensa que traz a extrema direita para a esfera do poder na tentativa de a controlar, o que acontece é que as democracias se perdem e esse é um risco real no nosso país”.
O líder do LIVRE falou também sobre o distrito, destacando o “sinal de modernidade” que seria dado ao estar representado na Assembleia da República por Inês Pires, pelo seu “cuidado com os factos, inteligência e atenção com que olha para a realidade do seu país, generosidade com que vê e põe o lugar dos outros na sociedade”. Vê Leiria como um distrito que “tem ruralidade, uma densidade urbana apreciável, indústria na Marinha Grande, arte, criatividade e cultura nas Caldas, património e memória de Rafael Bordalo Pinheiro e ecologia”. No fundo, é um “distrito que espelha nele a diversidade, é todo um mosaico daquilo que é possível fazer no nosso país quando soubermos valorizar as pessoas, o conhecimento e o território”, concretizou Rui Tavares.
A cabeça de lista por Leiria, Inês Pires, destacou que a crise da habitação é também sentida neste distrito, defendendo mais habitação pública para os jovens, assim como o aumento do salário mínimo nacional. “O LIVRE propõe um aumento ao longo da legislatura até aos 1150 euros em 2028”, disse, defendendo também o combate à precariedade e a expansão da semana de quatro dias, para que esta “chegue a mais trabalhadores, e dessa forma, melhorar a sua qualidade de vida, o seu bem estar e saúde”. Para Inês Pires é necessário fazer a transição para um modelo económico mais sustentável, que crie novos empregos qualificados e, ao mesmo tempo, contribua para o combate às alterações climáticas e para a conservação da biodiversidade.
A candidata por Leiria lembrou os incêndios no distrito e defendeu uma aposta em florestas diversas, com espécies autóctones e resilientes ao clima, que sequestrem carbono e, dessa forma, ajudem no combate às alterações climáticas. Também as políticas de mobilidade “devem ser mais ambiciosas”, mudando a prioridade do carro privado para os transportes públicos e partilhados. Para Inês Pires é necessário investir numa rede de transportes públicos e, no caso da modernização da Linha do Oeste, cujas obras estão atrasadas, há que “redefinir as prioridades e colocar a ferrovia ao serviço das pessoas”. ■
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