Assembleia Municipal aprova novo regimento e adia decisão sobre transmissão em vídeo

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Gazeta das Caldas
O presidente da Câmara respondeu a várias questões colocadas pelos deputados

A Assembleia Municipal das Caldas da Rainha reuniu a 7 de Novembro pela primeira vez no actual mandato e aprovou o regimento para os próximos quatro anos. Por definir ficou se as reuniões serão transmitidas em vídeo, de modo a poder chegar, em tempo real, aos munícipes. Os deputados elegeram quem irá integrar as comissões que discutem os assuntos antes de irem a plenário e quem representará os vários partidos nas assembleias intermunicipais.
Foi ainda aprovado, por unanimidade, a recomendação apresentada pela deputada do BE, Carla Jorge, “Por uma autarquia com precariedade zero”, apesar do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, garantir que todos os trabalhadores da Câmara e dos Serviços Municipalizados possuem vínculo laboral.

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Foi aprovada por unanimidade a recomendação do BE em haver precariedade zero na Câmara Municipal

O regulamento para o funcionamento da Assembleia Municipal durante este mandato foi aprovado por unanimidade. Em análise esteve apenas os tempos que serão disponibilizados a cada grupo municipal com assento naquele órgão, tendo por base o resultado das eleições de Outubro.
A deputada do BE, Carla Jorge, apresentou uma proposta de alteração ao regimento, onde propunha a gravação em áudio e vídeo das sessões e a sua disponibilização online imediata. A deputada bloquista justificou esta medida como uma forma de chegar à população mais jovem, mas depois de bastante discutida, esta proposta acabaria por ser retirada para ser melhor estudada e apresentada em futura reunião da Assembleia.
A primeira reunião do actual mandato acabou por ser aproveitada pelos diversos partidos para apresentar cumprimentos e fazer perguntas ao presidente da Câmara.
O deputado, e ex-vereador do PSD, Alberto Pereira, foi o primeiro a usar da palavra para destacar o resultado “excelente” obtido pelo Agrupamento de Escolas Raul Proença na avaliação da Inspecção Geral de Educação e Ciência. A Assembleia acabaria por votar, por unanimidade, um voto de louvor aquele agrupamento de escolas.