Câmara de Óbidos vai contrair empréstimos bancários de 2 milhões de euros para financiar várias obras

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A Assembleia Municipal de Óbidos aprovou, no passado dia 23 de abril, a contratualização de dois empréstimos bancários por parte da Câmara, no valor conjunto de 2 milhões de euros.
O empréstimo de valor mais elevado, no valor de 1,5 milhões de euros por um prazo de 15 anos, será para financiar a construção da Praça da Criatividade, cujas obras estão em andamento.
Humberto Marques, presidente da Câmara de Óbidos, referiu que, apesar do montante inicial do crédito ser de 1,5 milhões de euros, o município conta amortizar “rapidamente” parte desse capital quando receber o reforço do financiamento no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, que “tudo indica que seja de cerca de 800 mil euros”.
O chefe do executivo municipal realça a importância da execução desta obra, assim como a requalificação dos antigos armazéns do vinho, em A-da-Gorda, ambas com conclusão prevista para agosto deste ano, que considera “estruturantes do ponto de vista económico para o futuro” do concelho.
Além deste empréstimo, a autarquia viu autorizada pelos deputados municipais a contratualização de um financiamento de curto prazo de 500 mil euros, a liquidar até ao final do ano, para proceder a pagamento a fornecedores. O primeiro empréstimo foi aprovado com 16 votos a favor e 10 abstenções e o segundo por unanimidade.
Por unanimidade, os deputados municipais deram ainda luz verde à obra de beneficiação do Centro de Saúde de Óbidos, obra “reconhecida por todos como uma absoluta necessidade”, sublinhou Humberto Marques.
Apoio de praia no Bom Sucesso
Aprovado (com um voto contra e 10 abstenções) foi, igualmente, o procedimento de concurso público para a concessão do direito exploração do apoio de praia, na praia do Bom Sucesso. O espaço será concessionado por um prazo de 10 anos, com mais 10 de opção, o que foi criticado por ser um prazo “excessivo”, apontaram os deputados municipais António Franklim (PS), Rui Raposo (CDU) e João Paulo Cardoso (BE).
O concurso prevê que seja o concessionário a realizar a reabilitação do espaço, algo que também mereceu reparo pelos deputados. “Era melhor ser a câmara a fazer a obra”, afirmou António Franklim, acrescentando que, não sendo, se “exige fiscalização”.
A assembleia aprovou ainda, por unanimidade, duas moções. Uma, do BE, que defende a requalificação integral da Linha do Oeste, a intermodalidade com outros sistemas de transporte e abrangência dos passes pelo Programa de Apoio à Redução Tarifária. A outra, da CDU, pede o imediato início das obras de desassoreamento da Lagoa de Óbidos e recomenda a classificação daquele ecossistema. ■

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