Foi aprovada em reunião de Câmara, na passada segunda-feira, a proposta do concurso internacional que prevê a concessão dos Pavilhões do Parque e Casa da Cultura a privados. O documento será agora remetido à Assembleia Municipal para ser aprovado. O concurso deverá ser lançado no início do ano e a obra poderá vir a ser adjudicada no próximo Verão.
Está mais próxima a concessão dos Pavilhões do Parque e antiga Casa da Cultura a privados para ali ser criado um hotel. Na segunda-feira, 28 de Novembro, na reunião de Câmara, foi aprovada por unanimidade a proposta de concurso internacional para esse fim.
Depois de alguma discussão, em sessões anteriores, desta feita a proposta não levantou qualquer objecção no executivo municipal e será agora enviada à Direcção-Geral do Património Cultural e remetida para a Assembleia Municipal. Só após a aprovação neste órgão poderá ser lançado e publicitado o concurso.
UM PROJECTO PARA O TERMAL
Na mesma reunião de Câmara estiveram presentes dois representantes da empresa DConstrutiva, que apresentou uma proposta de intervenção para o Hospital Termal.
De acordo com o documento apresentado, a entrada far-se-á pelo mesmo sítio, mas a recepção terá uma sala própria logo à direita. No primeiro andar estão previstos um gabinete médico, vestiários com cacifos e casas de banho. Neste piso funcionarão os tratamentos de imersão, duche e vapor, bem como uma sala de repouso.
Será criado um tecto falso para tornar o ambiente mais acolhedor e que esconderá a passagem da canalização termal, bem como as infraestruturas de ventilação, electricidade e telecomunicações.
A obra terá um preço base de 280 mil euros e a aquisição de equipamento custará 170 mil euros (mais IVA). O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, esclareceu os timings para esta intervenção: depois de ser apresentada a proposta à DGPC e à Assembleia Municipal, e caso esta seja aprovada, o concurso abrirá em Janeiro ou Fevereiro de 2017, sendo a empreitada adjudicada no Verão.
Nesta reunião de Câmara, Rui Correia, vereador do PS, fez questão de frisar a importância da sinalética e da criação de uma marca.
Os responsáveis da empresa informaram que está a ser pensada a marca Termas das Caldas que envolve três vertentes: clínica (com tratamentos), lazer (com o bem-estar) e produto (com tudo o que é necessário para os tratamentos).
Jorge Sobral, também vereador do PS, sugeriu a criação de uma sala de espera para acompanhantes.
Na mesma reunião de Câmara, o executivo contestou a abordagem dos vendedores de rifas dos veteranos de guerra. Estes vestem-se à semelhança dos Bombeiros, com calças azuis e colete vermelho, sendo a única diferença para a vestimenta dos soldados da paz o facto de nestas se ler “Veteranos de Guerra”.
A venda de rifas é legal, mas o executivo entende que a abordagem aos munícipes não tem sido correcta e que muitos contribuem iludidos que estarão a ajudar os bombeiros. Isto porque os vendedores de rifas dizem que estão a angariar dinheiro para uma ambulância.