Estruturas do CDS tomam posse com presença de Nuno Melo

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O líder centristra ladeado dos novos presidentes das concelhias e da distrital de Leiria
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Encontro juntou perto de 200 pessoas para assistir à tomada de posse de seis concelhias e distrital de Leiria

O presidente do CDS, Nuno Melo, esteve nas Caldas, na noite de 17 de fevereiro na tomada de posse da distrital e concelhias. Num jantar onde marcaram presença perto de 200 pessoas, mas sem “visibilidade mediática”, como começou por vincar, o líder dos centristas salientou que “é nos momentos difíceis que as pessoas se revelam. Sem representatividade na Assembleia da República, desde janeiro de 2022, defendeu que o partido tem de mudar a forma de fazer política e que precisa de um momento “refundador”, tendo convidado Lobo Xavier para presidir a um grupo de 10 pessoas e que tem por missão apresentar as bases do futuro programa do partido. “As pessoas têm de saber o que distingue o CDS dos outros e batermo-nos por essas ideias até à exaustão, nas eleições europeias e legislativas”, vincou.
Perante militantes e simpatizantes, Nuno Melo identificou como adversário do partido o PS e as esquerdas, mas não deixou de reconhecer que “quem à direita diz o que André Ventura disse, pelo Chega, no semanário Nascer do Sol, também não é nosso amigo”. Nuno Melo acabaria por utilizar grande parte do seu discurso a criticar o líder do Chega, que na entrevista disse que o seu partido “engoliu 99% do CDS”, rebatendo que “mais depressa o André Ventura verá o Chega engolido pela IURD do que alguma vez o CDS engolido pelo Chega”. Lembrou a essência democrática do CDS e realçou que este “não é um partido de protesto, radical, que não tem uma ideia e que apenas apela à emoção. O CDS sabe que a vida das pessoas muda-se também com a razão e, por isso, tem propostas que acha que podem ajudar a mudar Portugal”.
Nuno Melo vincou também o distanciamento à Iniciativa Liberal, defendendo um mercado que cria riqueza e gera emprego, mas também tendo em atenção as preocupações sociais. O também eurodeputado lembrou a importância que este partido deu à agricultura e criticou a opção do governo socialista em transferir as direções regionais da agricultura para as CCDR, saindo do ministério da Agricultura para o da Coesão Territorial. Também a política de habitação do governo mereceu reparo e a constatação de que “o CDS faz muita falta” na Assembleia da República.
Momentos antes, também o novo presidente da distrital de Leiria do CDS, Graciano Dias, tinha tecido críticas ao “estado Venezuelano”, referindo-se ao governo de António Costa, “que nos esmifra em impostos e que leva a que tenhamos as empresas como temos”, denunciando as dificuldades por que passam, sobretudo, as de pequena e média dimensão. A falta de resolução do problema dos professores, enfermeiros e polícias também foi apontada pelo responsável, que considera que o CDS deve focar a sua intervenção nas expetativas de futuro para a juventude.
No encontro tomaram ainda da palavra seis presidentes de concelhias que foram recentemente eleitos. O primeiro deles foi Pedro Fernandes, que agora lidera a concelhia de Pedrógão Grande, seguindo-se Telmo Lopes, da concelhia de Pombal e Dinis Francisco, de Leiria. A concelhia de Alcobaça tem agora à frente José Duarte Martins, enquanto que Ricardo Pirata e Francisco Ferreira lideram o CDS do Bombarral e das Caldas, respetivamente ■

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