Francisco Ferreira será o novo líder do CDS-PP/Caldas

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Francisco Ferreira ladeado de alguns dos elementos que irão integrar a futura concelhia caldense do CDS-PP
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Militante lidera lista única, que quer reforçar a presença nas freguesias e assumir-se como uma oposição construtiva.

“Um sinal de força do CDS” e um “misto de continuidade e pessoas novas, todas com um elo comum de melhorar a qualidade de vida dos caldenses com propostas assertivas e construtivas”. Foi desta forma que a única lista candidata à Comissão Política Concelhia das Caldas do CDS-PP foi apresentada na noite de 16 de novembro.
Liderada por Francisco Ferreira, a nova estrutura, que resultará das eleições de 26 de novembro, contará com cinco vice-presidentes, 10 vogais e uma mesa de plenário, composta por três militantes. Irão organizar-se em seis grandes grupos, de gestão e planeamento; comunicação e formação autárquica; educação, cultura e desporto; urbanismo e ordenamento do território; saúde e políticas sociais; e economia, comércio e turismo. Pretendem ainda formar um grupo de notáveis, composto por elementos de várias forças políticas e que possam dar contributos em diversas áreas, explicou o candidato a líder da Concelhia. Querem também “analisar o concelho” e apresentar propostas de melhoria e crescimento e organizar eventos de cariz solidário e social, assim como eventos nacionais do CDS no concelho das Caldas.
Entre os principais objetivos da nova estrutura estão ainda o aumento do número de militantes e a presença em todas as freguesias do concelho, de modo a conseguir aumentar também, no futuro, a representatividade nos órgãos de gestão local.

Alternativa “credível e capaz”
O partido, que ficou sem representatividade na Câmara e na Assembleia Municipal nas autárquicas de 2021, quer “dar provas de que pode ser uma alternativa credível e capaz ao executivo local”, explicou Francisco Ferreira, acrescentando que o CDS-PP das Caldas “está unido e cheio de força e vontade de fazer coisas”.
Entre as principais bandeiras estão a segurança, destaca Carlos Elias, que integra a lista como um dos vice-presidentes à concelhia. Lembra a proposta do CDS para a criação de um conselho municipal da segurança e adianta que, depois de serem empossados, darão maior visibilidade às suas preocupações através de reuniões com entidades locais. Referindo-se ao executivo atual, estranha este “só devolver” 2,5% do IRS aos munícipes “quando tem folga para chegar aos 4%”. Carlos Elias critica ainda o facto de “ter sido posto na gaveta” o programa de apoio ao comércio implementado pelo anterior executivo e que os apoios se centrem na altura do Natal, com as iluminações, e em algumas semanas no Verão, com as iniciativas na Expoeste e no Parque.
Também o futuro vice-presidente, Rui Vieira, referiu que a cidade já perdeu o epíteto de “Capital do comércio tradicional” e que “a última machadada foi a entrada de um grande supermercado à porta dos comerciantes”, referindo-se à abertura da Mercadona. “Num concelho onde a parte económica não é dinamizada tende a haver menos dinheiro, menos população e os problemas acumulam-se”, alertou o centrista, chamando ainda a atenção para a área social.
A lista integra ainda o presidente da JP, Henrique Figueiredo, que realça a “simbiose perfeita” entre as duas estruturas.

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