Iniciativa Liberal passa a ser oposição nas Caldas

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Membros eleitos para o Grupo de Coordenação Local e Mesa do Plenário do Núcleo Territorial das Caldas

Partido fundou o seu núcleo na cidade termal e quer participar ativamente na vida política e preparar as autárquicas

A Iniciativa Liberal fundou o seu núcleo territorial nas Caldas, elegendo por unanimidade Ricardo Lemos como coordenador geral e Ana Paula Tavares como presidente da Mesa do Plenário. Passa, assim, a existir “mais uma força de oposição séria” nas Caldas, afirmou Ricardo Lemos, defendendo que “o liberalismo funciona e faz falta às Caldas”.
Ricardo Lemos (que foi deputado municipal pelo PSD e militante até há 11 anos) apontou como prioridades o crescimento do partido (que conta com cerca de 25 membros nas Caldas) e ainda a preparação de um programa autárquico. Traçando como meta a eleição de autarcas, Ricardo Lemos considera que “um excelente resultado seria eleger um vereador, presidentes de Junta e membros para a Assembleia Municipal”. Para aumentar o número de membros e votantes pretendem comunicar através das redes sociais e ações nas ruas, ter um podcast mensal, promover conferências, visitar empresas e participar na vida política local como cidadãos. Os problemas de habitação e a falta de indústria no concelho são prioridades, enquanto que ao nível da educação, mostrou preocupação com a alimentação nas escolas. Na Saúde pretende saber porque é que os grupos privados não investiram ao longo das décadas, nas Caldas.
“Temos que nos ir apresentando como uma candidatura válida, sólida e séria às próximas eleições autárquicas”, resumiu, explicando que querem “mostrar como se faz política séria sustentada em factos, dados e informação porque isso raramente acontece nas Caldas”. O coordenador frisou que vão estar “atentos em todas as freguesias e em todas as ações do município” e acrescentou que querem “uma maior liberdade económica, política e social” e que exigem “uma melhor gestão do município, mais transparência e menos burocracia”. Questionado se irá fazer uma coligação pré-eleitoral, disse que se falharem “no objetivo de crescer em número de membros, não vamos apresentar listas sem gente capacitada, e aí se tivermos convites, poderá ser uma questão a equacionar, mas o objetivo é apresentar listas próprias” à Câmara e Assembleia Municipal e, pelo menos, às freguesias urbanas.
Rui Rocha, presidente da Comissão Executiva do partido, afirmou que “o Hospital do Oeste deve estar na localização que tecnicamente faça sentido” e que não entram “em bairrismos e discussões sobre melhores localizações fundadas em lobbies”. ■