Junta de São Martinho do Porto ainda não tem executivo

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Gazeta das Caldas
O momento em que Joaquim Clérigo deu por terminada a Assembleia de Freguesia, perante os protestos de Vítor Laranjeiro, do PS
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A Junta de São Martinho do Porto está em gestão corrente porque ainda não há um novo executivo para tomar posse. Já se realizaram duas sessões da Assembleia de Freguesia, mas os eleitos (quatro dos independentes Força Viva, quatro do PSD e um do PS) não se entendem.
A próxima reunião está marcada para 15 de Novembro.

Quase um mês e meio depois das eleições autárquicas, a Junta de Freguesia de São Martinho do Porto continua sem executivo, mantendo-se em gestão corrente.
Os independentes da Força Viva foram os mais votados no acto eleitoral de 1 de Outubro, mantendo a Junta, mas, tal como em 2013, sem terem conseguido a maioria absoluta. Além disso, o PSD conseguiu reforçar a sua posição e tem agora os mesmos quatro mandatos que os independentes.
E é aqui que reside a questão pois o executivo só pode ter três elementos. Joaquim Clérigo, que encabeça o movimento vencedor, quer que dois sejam da sua lista e um do PSD. O autarca coloca de parte qualquer acordo com o PS, que conseguiu um mandato.
Por sua vez, o PSD e o PS não aceitam que o movimento independente tenha dois elementos ficando o PSD com apenas um e o PS sem nenhum. O nome apresentado por Joaquim Clérigo para seu vogal, Maria da Conceição Vieira Pinto, não reuniu consenso, o que motivou o encerramento da reunião e o seu adiamento para a próxima quarta-feira.
A 23 de Outubro Joaquim Clérigo apresentou quatro propostas de listas: duas tinham três elementos dos independentes, outra tinha dois independentes e um do PSD, e uma quarta era composta por dois independentes e um do PS.

 

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