Por uma região inteira. Por um Portugal Inteiro.

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Por Sara Velez
Candidata do PS à Assembleia da República
pelo Círculo Eleitoral de Leiria

Em 2015, quando António Costa e o PS assumiam os destinos do Governo de Portugal, ainda se ouviam os ecos do mantra “TINA” (there is no alternative, não há alternativa) e Passos Coelho confessava que votaria no PS se a nossa governação demonstrasse que era possível ter contas públicas certas ao mesmo tempo que se devolviam rendimentos aos portugueses.

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Volvidos estes anos, não há nenhum português que não saiba “que o ir além da troika” foi mesmo um capricho ideológico, muitas vezes perpetrado com requintes de malvadez e que mais não resultava de uma opção política assente na convicção que era preciso empobrecer e materializada nos alegadamente ‘bons resultados’ da muito popular folha de Excel do Prof. Gaspar, mas com os portugueses condenados à míngua.

O que ficou claramente demonstrado ao longo destes anos da governação do PS foi: o aumento salário mínimo em 50% quando comparado com 2015, a redução do desemprego para mínimos históricos, o aumento das pensões em 23%, a convergência com todos os indicadores da União Europeia e Portugal ser o país que mais cresceu em 2022 e aqui, acima da média da união europeia. A demonstração através da prática governativa de que é possível eliminar cortes salariais, aumentar rendimentos, continuar com contas certas e ainda assim ter o primeiro excedente orçamental registado em democracia.

Estes são apenas alguns factos, objetivos e verificáveis que constituem o legado da governação de António Costa e do Partido Socialista nos últimos anos, e como se costuma dizer, contra factos não há argumentos.

Também no plano regional, os deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Leiria onde tenho a honra e o privilégio de me incluir desde 2019, não deixaram de dar voz a alguns dos temas clássicos, alguns deles problemas crónicos no nosso distrito.

Aproveitava esta oportunidade para falar de alguns onde pude intervir quer através de perguntas ao Governo, de audições, de projetos de resolução, projetos lei de intervenções na Assembleia da República e de muitas reuniões no terreno com os diferentes atores onde foi possível, se não resolver, pelo menos alcançar alguns avanços quanto à sua solução.

A este respeito gostava de referir a modernização da Linha do Oeste, obra fundamental e reivindicação história da nossa região que se encontra neste momento em curso e cuja ligação à nova linha de Alta Velocidade Porto Lisboa está prevista realizar-se em Leiria tal como se encontra projetado no Plano Ferroviário Nacional.

Foi ainda possível, apesar de alguns percalços, concluir as dragagens na Lagoa de Óbidos e também desenvolver um conjunto de iniciativas de defesa e proteção desta joia natural designada geologicamente por vale tifónico, nomeadamente uma resolução que preconiza a salvaguarda e valorização do conjunto natural composto pela Duna de Salir do Porto e paisagem envolvente, bem como outra resolução sobre a despoluição dos Rios Tornada e Arnoia.

Na área da saúde e apesar de todas as dificuldades que vivemos, foi possível através de um Projeto de Lei repor a comparticipação pelo SNS dos tratamentos termais quando prescritos pelos cuidados de saúde primários, revertendo assim mais um dos cortes cegos perpetrados pela PAF, medida de enorme valor não só em ganhos em saúde como fundamental para a economia regional por todo o valor que gera o funcionamento das Termas.

Foi também possível firmar o compromisso da construção do novo Hospital do Oeste que recordo, em 2019, não passava de uma muito legítima aspiração da nossa região e dos seus autarcas, mas que não se encontrava inscrita em nenhum documento orçamental. Apesar de eu própria não concordar e considerar um erro para o país a localização proposta por um Ministro do governo do meu partido, deixando já aqui como declaração de interesses que se voltar a exercer funções de Deputada não deixarei de me bater para que esta decisão possa ser corrigida, a verdade é que foi o Governo do PS que deu materialidade à concretização desta obra e apesar da muita vozearia propagandística que já por aí anda tentando atirar areia para os olhos dos eleitores, dizendo que faria de outra forma, não diz o Doutor Faria então como e onde faria se fosse com ele ou com a força política que integra.

Para terminar, referir ainda inscrição em Orçamento de Estado de 2024 da requalificação do IC8, obra há muito reivindicada pela região, bem como a proteção do Mosteiro da Batalha com vista a defendê-lo do impacto que sofre diariamente com a circulação rodoviária no IC2. Duas propostas que concretizam compromissos que firmámos com as populações que representamos dando sentido a expressão que muito nos orgulha: Palavra dada é palavra honrada.

É por tudo isto que fizemos e pelo muito que ainda está por fazer que nos voltamos a apresentar aos eleitores, com seriedade e responsabilidade, sem simplismos, mas com o sentido pragmático de fazer mais e de fazer melhor.

No próximo dia 10 de Março o que está em causa é escolher entre um caminho que nos trouxe crescimento e prosperidade mesmo depois dos problemas que tivemos de enfrentar, ou regressar a um passado em que o corte de rendimentos e o empobrecimento eram a receita única para ultrapassar dificuldades.

Sabemos que os portugueses têm boa memória e o caminho que irão escolher. Vamos trilhá-lo juntos. Por uma região inteira. Por um Portugal Inteiro.

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