OesteCIM aprova orçamento de 6,2 milhões de euros para 2018

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Gazeta das Caldas
O novo presidente da mesa, Jorge Gabriel Martins (PS Bombarral), ladeado por Lalanda Ribeiro (PSD Caldas da Rainha) e Júlio Rodrigues (CDU Sobral de Monte Agraço)
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Os deputados aprovaram o orçamento para o próximo ano

Os 48 deputados representantes dos 12 municípios oestinos que integram a Assembleia Intermunicipal tomaram posse no passado dia 15 de Dezembro na sede da OesteCIM, nas Caldas. Na mesma reunião foi aprovado o orçamento, no valor de 6,2 milhões de euros, para 2018, cujas receitas principais resultam de comparticipações comunitárias a projectos aprovados no âmbito da estratégia Oeste 2020.

O orçamento da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) para 2018 será de 6,2 milhões, bastante superior ao deste ano, que era de 2,6 milhões de euros. De acordo com o presidente, Pedro Folgado, este acréscimo verifica-se porque houve muitos projetos que não foram executados, devido a alterações nas candidaturas a fundos comunitários, e que transitarão para o próximo ano.
O documento mostra que a receita depende essencialmente das transferências, “destacando-se no presente ano a grande dependência das decorrentes de financiamento externo”, referindo-se aos fundos comunitários.
No que respeita à despesa, a aquisição de bens e serviços ascenderá a 3,7 milhões de euros, o maior montante da rubrica, seguindo-se as despesas com pessoal, perto de 800 mil euros.
No próximo ano a OesteCIM pretende dar continuidade, e concluir, os projectos já iniciados e aprovados no âmbito da estratégia Oeste 2020. Estes referem-se a redes de abastecimento de água e saneamento, equipamentos de saúde, rede educativa e de formação profissional, ordenamento do território, proteção civil, mobilidade e transportes e redes de equipamentos culturais, desportivos e de lazer.
De acordo com Pedro Folgado, a comunidade intermunicipal está “saudável, controlada e vai haver um decréscimo na quotização dos municípios”. No entanto, acrescentou que “à medida que mais projectos forem aprovados, a quotização pode aumentar para fazer face à comparticipação” da responsabilidade desta CIM.
O também presidente da Câmara de Alenquer informou os deputados que entre as prioridades neste mandato está a Linha do Oeste. Já pediram uma reunião ao ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, que acabou por reenviar o pedido para o secretário de Estado do Planeamento e Infraestruturas, Guilherme de Oliveira Martins, encontrando-se agora à espera da sua marcação. “Sabemos que estão a concluir o projecto, mas queremos uma calendarização e saber quando começa a obra”, disse o responsável.
Outros assuntos em agenda e que o conselho intermunicipal vai discutir a partir de Janeiro são o turismo, a saúde, uma sinaléctica uniforme para todo o Oeste e os transportes.
O orçamento foi aprovado apenas com uma abstenção, de Carlos Policarpo, do Grupo Cidadãos Eleitores por Peniche.  

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