Teresa Serrenho e Jorge Mangorrinha emergem na candidatura independente às autárquicas

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Notícias das Caldas O processo ainda não está fechado, mas já se perfilam os nomes de Teresa Serrenho e de Jorge Mangorrinha como os principais protagonistas do movimento de cidadãos independentes que estão a tentar concorrer às eleições autárquicas à margem dos partidos políticos.
Na passada terça-feira houve mais uma reunião da comissão (composta por 18 pessoas) que foi formada no encontro do dia 23 de Março e que tem vindo a redigir um manifesto eleitoral que, para já, é a junção de documentos com diferentes origens, uma delas de Teresa Serrenho e outra de Jorge Mangorrinha, que assim espera regressar à política activa nas Caldas da Rainha.
Francisco Coutinho, que a dado momento se mostrou disponível para encabeçar uma candidatura, não consta neste grupo de independentes.
Para esta semana estava prevista mais uma reunião desta comissão porque a de terça-feira, apesar de tudo, não foi conclusiva dadas algumas divergências entre elementos próximos de Teresa Serrenho e militantes do BE.

Se, entretanto, o movimento não implodir, haverá mais tarde um novo plenário agora alargado às mesmas pessoas que estiveram presentes no primeiro encontro e outras que entretanto tenham sido convidadas. O objectivo – mas para já é só um objectivo – é que dentro de três ou quatro semanas seja tornado público o manifesto eleitoral deste grupo de cidadãos.
O movimento tem o apoio do Bloco de Esquerda caldense, que optou, para já, por não apresentar nenhuma lista às autárquicas, conforme disse ao nosso jornal o seu representante concelhio, Paulo Freitas.
Fernando Rocha, deputado municipal daquele partido, disse à Gazeta das Caldas que não receia que o envolvimento do BE neste momento independente afaste a participação de pessoas que não se revêem nos partidos.
“Em primeiro lugar, o BE é na sua génese um partido aberto e independente porque é formado por vários partidos e por cidadãos independentes que se lhe juntaram. E em segundo lugar, não vamos impor a nossa vontade a ninguém, mas sim aceitar as opiniões e participações com as outras pessoas”, disse.
O dirigente bloquista referiu ainda que Teresa Serrenho e Jorge Mangorrinha “têm todas as condições para fazer um projecto ganhador”. E concluiu: “queremos uma bola de neve de cidadãos e de independência para participarem nas autárquicas”.
Teresa Serrenho é fundadora do movimento caldense Viver o Concelho, com o qual concorreu à Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo nas últimas eleições autárquicas, tendo sido eleita para a Assembleia de Freguesia. O seu movimento cívico tem desenvolvido várias iniciativas, nomeadamente a “21 às 21” no qual tem convidado personalidades de diferentes áreas para intervir publicamente.
Jorge Mangorrinha, doutorado em Urbanismo, foi fundador em 2001 do movimento CLIC (Cidadãos de Livre Iniciativa Caldense) que teve uma curta vida porque aceitou o convite de Fernando Costa para integrar a lista do PSD em lugar elegível. Foi vereador durante quatro anos.

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