Um Deputado como o Distrito de Leiria nunca teve

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Por: Miguel Silvestre

O distrito de Leiria teve deputados participativos, alguns fantasmas, vários paraquedistas e vários que funcionaram como eco dos interesses da região. Todas elas serão abordagens legítimas, mas talvez falte um perfil que o distrito não teve: um deputado com capacidade de construir soluções inovadoras com as pessoas do distrito. Alguém que consiga entender os temas mais importantes da região, mas também os que marcam a agenda mundial. Alguém capaz de conseguir agregar pessoas, entidades e valor, para que o nosso distrito seja o mais avançado nas soluções humanas que tanto necessitamos. Alguém que não descanse enquanto o distrito não estiver entre as regiões mais desenvolvidas da Europa.

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Naturalmente, que isso também passa por dar seguimento às legítimas ambições da região e em áreas muito distintas. Sim, temos de tirar os veículos pesados da frente do Mosteiro da Batalha. Sim, temos de dar cumprimento ao Museu Nacional da Floresta no Parque do Engenho na Marinha Grande. Sim, queremos um novo modelo de gestão para o Pinhal de Leiria e Mata do Urso, que potencia uma gestão sustentável dos recursos, com investigação científica e novas atividades económicas. Sim, queremos um novo modelo de saúde, que use todo o serviço instalado quer seja privado, social ou público. Sim, queremos uma Universidade Politécnica a competir em pé de igualdade com qualquer universidade nacional. Sim, queremos uma ferrovia bem mais eficiente do que a renovação proposta para a Linha do Oeste. Queremos as promessas de transportes públicos, das diferentes autarquias, concretizadas ou cá estaremos para fazer essa exigência. E essa é também a característica que muitos deputados do distrito nunca tiveram. Assumiram depressa demais o seu papel de políticos partidários e esqueceram-se que foram eleitos pelos seus concidadãos. São as pessoas que nos elegem e é a elas que temos de prestar contas.

Acredito que precisamos de alguém desafiador, menos convencional no método de trabalho com o distrito, e com capacidade de construir em conjunto as soluções que precisamos. Um deputado, não só das promessas não cumpridas, mas um deputado capaz de construir o futuro. Pela minha experiência pessoal e profissional acredito ter esse perfil. Conheço muito bem a realidade municipal, estou ciente dos desafios que as nossas sociedades atravessam, que vão desde a imigração à inteligência artificial, e tenho a ligação às respostas que setores, em crise, como a habitação e a saúde necessitam. Portugal é um país que precisa de políticas alternativas, testadas e implementadas com sucesso nos países mais desenvolvidos da Europa. Essas são as políticas que a Iniciativa Liberal apresenta ao país. Um deputado liberal eleito pelo distrito tem essa capacidade de nos colocar na linha da frente, de onde sairá o futuro do país. Ao eleitor fica um simples desafio: eleger um quarto ou quinto deputado de um dos partidos tradicionais (PS e PSD) mais um no meio de 80 ou 90; eleger um ou dois do Chega, quando o deputado eleito nada fez pelo distritos nos últimos dois anos; ou eleger um liberal, alguém que não se esconderá e que pertencerá a um dos grupos parlamentares mais dinâmicos e eficientes que a Assembleia da República já conheceu.

Não é só pelo meu contributo que acredito que um deputado liberal será um deputado como Leiria nunca teve… é também porque Leiria passará a estar representada num partido como Portugal nunca teve. Agora é o seu momento, enquanto eleitor, de marcar o futuro de Portugal. De não aceitar discursos derrotistas e acreditar na ousadia de quem quer colocar Portugal entre os melhores. Votar Iniciativa liberal é o mais útil que podemos fazer no dia 10 de Março. Nunca se esqueça: Não espere resultados diferentes votando nos mesmos de sempre.

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