O Oeste tem uma capacidade hoteleira que ultrapassa as 27 mil camas, segundo os dados do Registo Nacional do Turismo (RNT), mais 17 mil do que em 2018, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas.
O crescimento exponencial da oferta hoteleira da região assenta sobretudo no número de camas oferecidas pelo Alojamento local, que passou de cerca de 3 mil para mais de 16 mil em pouco mais de ano e meio, fruto do esforço quer dos legisladores, quer dos empresários em enquadrar fiscal e juridicamente este tipo de actividade.
Segundo o RNT, há actualmente 16.774 camas no alojamento local do Oeste. Nos últimos anos, o alojamento local tem-se afirmado cada vez mais como uma alternativa aos hotéis e hoje representa mesmo a maioria das camas disponíveis na região (62%). Estas pequenas unidades, que fomentam um contacto muito próximo entre os hóspedes e as comunidades locais, assenta na própria estratégia definida pela comunidade intermunicipal, que pretende valorizar a aproximação dos usos e costumes de cada território com os visitantes, criando assim experiências de proximidade mais ricas.
A hotelaria tem um peso de 34,1% no total de camas, mas mesmo neste segmento há particularidades no Oeste. Os aldeamentos de luxo representam a principal fatia das camas oferecidas pelas empresas do ramo hoteleiro (3928).
Quanto aos hotéis convencionais, tem-se assistido a uma aposta na qualidade dos serviços, o que fica demonstrado na redução das camas em hotéis de uma e duas estrelas. A maioria das camas (2537) é oferecida pelas unidades de três estrelas, valor que aumentou face a 2018 pela reconversão de unidades de duas estrelas.Em quatro estrelas há 1481 camas e em cinco estrelas 786.
O turismo rural e de habitação também cresceu e já ultrapassa a fasquia das mil camas, num segmento muito ligado ao enoturismo, fileira igualmente importante na região