Natal, época de paz, de oferecer o melhor de nós, de reunir a família à mesa… eis o cenário perfeito… mas nem sempre é assim.
Pelas contingências do mundo atual, são cada vez mais os relatos que nos chegam de famílias alternativas ao modelo tradicional, particularidades essas postas à prova nesta altura do ano. Como se celebra o Natal pós separação conjugal?
O acórdão do processo de regulação das responsabilidades parentais frisa pormenorizadamente esta época festiva. Deve ser organizada sempre tendo como foco prioritário o bem-estar da criança/adolescente. Quanto maior a boa vontade, cordialidade e respeito entre os adultos, maior a estabilidade emocional da criança.
É fundamental que cada um dos pais aceite que a criança ame o outro, sem que esta se sinta culpada por gostar e estar feliz com o outro progenitor. Apesar dos direitos da criança serem fundamentais, não é necessário que os pais se anulem nem é saudável forçarem uma dinâmica familiar inexistente. Que seja Natal não só agora mas em todos os momentos que partilham juntos.
É fundamental acreditar em finais felizes…
À Gazeta, a todos os meus leitores, pacientes, famílias – deixem-se envolver pela magia do Natal, que essa luz vos acrescente e ilumine a cada dia do novo ano! Obrigada pela confiança!
Sara Carvalho Malhoa