Zé Povinho quer associar-se à festa do Sr Diniz. Celebrar um século de vida é obra, ainda para mais com as complicações provocadas pela pandemia e depois de ter estado internado junto de uma pessoa infetada com covid-19, o que nestes tempos é sempre de temer. Que bom será chegar-se a esta provecta idade, com a sapiência de “andar sempre a sorrir” e fazer uma boa alimentação. E, que bom é também ter amigos como os de Ludovico Diniz que, no ano passado e já em pandemia, uma vizinha do prédio da frente cantou-lhe os parabéns, e este ano fizeram-lhe uma pequena festa na Avenida 1º de maio, junto ao prédio onde mora. E se é verdade que há cada vez mais pessoas que sopram as 100 velas, poder assinalar a data com este discernimento e boa disposição é realmente um feito. Zé Povinho aplaude e junta-se aos amigos: Parabéns a Você Sr. Diniz, que mais possam ser celebrados. ■
Criar uma obra ou desenvolver um produto pode ser fácil para quem tem traquejo e capacidade, mas merece reconhecimento e retribuição. Também acontece que por falta de marketing, como dizem os especialistas, por vezes os “inventores” não ganham os mercados por não terem a notoriedade ou esperteza, que sobra a outros. Pode-se falar do que aconteceu recentemente com as camisolas dos pescadores poveiros ou as cerâmicas da nossa e “da minha” Bordallo Pinheiro. A estilista norte americana Tory Burch, cometeu esse abuso (ético e comercial) de lançar dois produtos de origem portuguesa, num caso até invocando a sua origem mexicana, cometendo assim duas faltas. Só que as redes sociais não têm apenas defeitos, também servem para denunciar estes abusos e são mais rápidas que muitos tribunais… ■