A semana do Zé Povinho – 16-03-2018

Há menos de um mês Zé Povinho felicitava o deputado Barreiras Duarte pela escolha, pelo líder do seu partido recentemente eleito, para secretário geral, bem como pelo seu protagonismo junto das novas lideranças do PSD.
Tragicamente, no passado fim de semana, com a divulgação da história da sua “carreira internacional universitária” pelo semanário onde é articulista convidado – O Sol -, sabe-se que afinal a sua ligação à conceituada universidade californiana de Berkeley era uma mentira e que afinal nunca lá tinha entrado em pessoa, como o próprio reconheceu.
Zé Povinho apreciara que o novel secretário-geral do PSD tenha tido a iniciativa de se inscrever numa das mais reputadas universidades do mundo, entre as três ou as quatro melhores segundo rankings mundiais diferentes, e onde na década de 60 emergiram alguns dos movimentos esquerdistas de contestação mais conhecidos, especialmente à Guerra do Vietname movida pelos Estados Unidos.
O Dr. Barreiras Duarte achava-se no top das distinções universitárias, ao trazer atrás de si no seu currículo a auréola da conceituada universidade, que arvora inúmeros prémios Nobel e outras distinções, esquecendo-se que poderia haver sempre um jornalista indiscreto (mesmo do jornal onde colabora regularmente) que poderia descobrir a verdadeira história.
Segundo meios bem informados aludem, parece que terão sido mesmo alguns colegas de partido ligados às facções que perderam as eleições para a liderança, que sopraram as dúvidas aos jornalistas. Afinal Barreiras Duarte bebeu do veneno que tão bem sabe cultivar. Virou-se o feitiço contra o feiticeiro e lá vão os jornais alimentar o tema por mais alguns meses com a averiguação do Ministério Público em paralelo.
Zé Povinho tem mesmo pena desta pequeno líder político local que se quis agigantar e encolheu em pouco tempo. Provavelmente haverá alguém no seu partido aqui no círculo de Leiria a dizer que quem ri em último lugar ri melhor.