Entregues os prémios do concurso dos anjos de Natal das escolas e das montras natalícias
Os prémios do concurso de anjos de Natal para as escolas e do concurso de montras natalícias, ambos promovidos pela ACCCRO – Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste, foram entregues no passado dia 1 de fevereiro, na sede da associação empresarial.
No concurso dos anjos das escolas a vitória foi para a Infancoop, seguindo-se a EB Foz do Arelho e o Colégio Rainha D. Leonor. As escolas básicas do Avenal, Coto, Santa Catarina e Bairro da Ponte receberam menções honrosas, bem como o jardim de infância de Santa Catarina.
Nas montras, a Loja do Sr. Jacinto foi a vencedora, com a In Love em segundo lugar e a Chocolate Bless a fechar o pódio. Neste caso houve menções honrosas para a Libra Noivas, Hélia Arte Floral, Mercearia Pena, HM Gifts e Monteiro Decorações.
Recorde-se que este ano os concursos da ACCCRO contaram com um contratempo: a compra de likes nas redes sociais que ameaçava falsear os resultados dos mesmos. Não estando prevista tal situação em regulamento, a associação empresarial procurou resolver o problema de uma forma justa e sem prejudicar, principalmente, as crianças que participaram e que não têm culpa da situação. Assim, optou por retirar essa componente das redes sociais, passando a avaliação do júri (feita ainda em dezembro, antes da polémica) a ter uma ponderação de 100%.
Na cerimónia de entrega dos prémios, o presidente da ACCCRO, Luís Gomes, assumiu o erro e deixou no ar uma de duas possibilidades: ou a blindagem do regulamento para este tipo de situações ou a retirada desta componente nos próximos anos.
Em relação ao concurso para as escolas, o presidente da ACCCRO considerou que a mudança este ano para os anjos, em vez das tradicionais árvores de Natal, foi benéfica. Este concurso teve este ano a sua 10ª edição.
Já em relação ao concurso das montras, Luís Gomes salientou a participação recorde este ano, com 41 estabelecimentos a aderirem à ideia.
João Silva, diretor do agrupamento de escolas Raul Proença, que integra a Escola Básica da Foz do Arelho (onde apareceram os likes comprados), lamentou toda a situação criada em torno deste caso e chamou a atenção para a necessidade de haver uma postura diferente nas redes sociais, especialmente por parte dos professores e instituições, que não devem fazer acusações infundadas ou promover discursos de ódio. ■