Alcobaça foi a Câmara do Oeste que mais investiu em ambiente

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Gestão de resíduos é responsável por grande parte do investimento das Câmaras na área do ambiente | DR
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Segundo dados do INE, aquele concelho gastou em ambiente uma verba de 76 euros por habitante no ano passado

Alcobaça foi, em 2019, o município do Oeste que mais investiu na área do ambiente. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a Câmara de Alcobaça investiu uma verba de 76 euros por cada habitante no último ano, um valor acima da média do Oeste, que se fixa nos 44 euros e até acima da média nacional, cifrada nos 67 euros por cada habitante.
De resto, Alcobaça é o único dos doze concelhos do Oeste acima da média nacional.
Por outro lado, acima da média do Oeste estão os concelhos de Peniche (63 euros por habitante), Óbidos (62 euros), Sobral de Monte Agraço (60 euros), Alenquer (51 euros) e Bombarral (48 euros).
Arruda dos Vinhos, com 39 euros por cada habitante, aparece abaixo da média do Oeste, sendo seguido pelos concelhos de Cadaval (31 euros) e Torres Vedras (29 euros).
Segundo os dados do INE, a Câmara das Caldas investiu na área do ambiente, em 2019, um total de 27 euros por cada habitante. Abaixo das Caldas, no Oeste, aparece apenas a Nazaré, onde este valor se fixou nos 9 euros por cada habitante.
A maior parte dos recursos investidos na área do ambiente são, segundo o INE, destinados à gestão de resíduos. No Oeste, da média dos 44 euros investidos por habitante, 30 euros são destinados a esse fim.
Segundo os dados divulgados, Peniche é o concelho que mais gasta por habitante na gestão de resíduos, com um total de 55 euros. Segue-se o Sobral de Monte Agraço, com 46 euros e Alcobaça com 41 euros. Em Óbidos este valor cifra-se nos 40 euros, no Bombarral nos 37 e em Alenquer nos 31 euros por habitante. Nesse campo a Lourinhã investe 26 euros por habitante, Torres Vedras 24 euros e Arruda dos Vinhos 23 euros.
A Câmara das Caldas investiu no último ano 21 euros por habitante na gestão de resíduos. Só a Nazaré gastou menos (nove euros).
Os dados do INE permitem ainda perceber que Alenquer foi o único concelho que investiu na protecção da qualidade do ar e clima (três euros por habitante) e na protecção contra ruídos e vibrações (2 euros).
Relativamente à receita dos municípios por cada habitante nesta área do ambiente não há dados das Caldas nem da Nazaré. Dos dez existentes, Peniche é o que mais cobra no Oeste (54 euros por pessoa), seguindo-se Óbidos (41 euros), Lourinhã (37 euros) e Torres Vedras (31 euros). Os que menos cobram são Alenquer e Sobral de Monte Agraço, com 26 e 27 euros, respetivamente.

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