António Sales deseja boas festas aos profissionais de saúde no CHO

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O governante reviu colegas do tempo em que trabalhou no hospital caldense
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Secretário de Estado Adjunto e da Saúde esteve no Hospital das Caldas da Rainha, na tarde de 23 de dezembro, para desejar as boas festas aos profissionais de saúde e oferecer-lhes um bolo-rei

À chegada ao pátio à frente das Urgências do Hospital das Caldas, na passada quinta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, tinha à espera vários profissionais, muitos deles seus colegas do tempo em que foi médico naquela unidade de saúde. “É uma honra voltar a casa e às raízes, pois foi aqui que comecei a minha atividade profissional”, começou por dizer o governante, acrescentando que anualmente costuma agradecer, de forma simbólica, o trabalho que os profissionais de saúde têm feito ao longo destes tempos, que são muito exigentes e desafiantes. Lacerda Sales agradeceu-lhes enquanto “médico, governante, utente do SNS em nome de todos os portugueses”, lembrando que, nesta época em que a maior parte das pessoas está com as suas familias, muitos dos profissionais prescindem da quadra para estarem ao serviço dos outros.
O bombarralense considera que a melhor forma de agradecer aos profissionais é mostrando responsabilidade individual e coletiva, enquanto sociedade, cumprindo todas as regras e diretrizes da DGS.
O secretário de Estado dirigiu-se ainda aos autarcas das Caldas, Óbidos e do Bombarral, que marcaram presença no encontro, para destacar o “extraordinário trabalho, do ponto de vista intersetorial e institucional, que têm feito durante todo o período de pandemia, nomeadamente a fase de vacinação”. No final, entregou nas mãos da diretora clínica, Filomena Rodrigues, um bolo-rei, destinado a todos os funcionários.
Questionado sobre a falta de recursos humanos nos hospitais, nomeadamente no CHO, o governante optou por destacar que nos últimos seis anos registou-se um aumento de 30 mil profissionais e que só no ano passado esse aumento foi de 13 mil profissionais. No que respeita ao Centro Hospitalar do Oeste (CHO) registou-se um aumento de 430 profissionais (32%), em relação a 2015.
A presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, reconheceu a dificuldade na contratação de profissionais de saúde para assegurar o plano de contingência. Este centro hospitalar tentou contratar mais 15 enfermeiros e 15 assistentes operacionais e apenas conseguiu três enfermeiros, pelo que voltará a tentar contratar no início do ano.
A falta de recursos humanos também torna difícil o cumprimento das escalas, sobretudo na quadra natalícia, mas a responsável garante que a “situação está controlada”. Ainda assim, Elsa Baião reconheceu que nos últimos dias têm surgido várias situações de isolamento e infeções, por parte de profissionais de saúde, de que não estavam à espera e que vêm condicionar a resposta em termos de saúde.

Autotestes são “oportunidade”
O governante recusou comentar as declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, que considerou os autotestes “pouco fiáveis”, mas referiu que na circular das entidades que compõem a task force é referido que “os testes são considerados com a sensibilidade e especificidade que têm”, realçando que estes são “mais uma oportunidade” para os portugueses se testarem.
Lacerda Sales referiu que há 1.400 farmácias aderentes e 700 postos laboratoriais onde os cidadãos podem fazer testes e apelou para que não sobrecarreguem exclusivamente as farmácias. No que respeita à redução do prazo de validade dos testes à covid-19, esta ainda está a ser estudada. ■

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