Os painéis de azulejos criados pelo caldense Mantraste já estão fixados na zona do túnel que dá acesso ao mercado e também à entrada do edifício, na zona central junto às escadas. Trata-se de uma criação artística que integrava um projeto mais amplo de requalificação daquele mercado diário, do anterior executivo PSD e que o atual não dará seguimento. Os azulejos encontravam-se encaixotados nas oficinas da autarquia e o executivo decidiu aplicá-los, mas a restante intervenção prevista não terá continuidade. “É uma forma de mostrar o que já estava feito”, diz o vice-presidente, Joaquim Beato, acrescentando que possuem um conceito diferente para o espaço, mas que não será para concretizar no imediato. “Neste momento estamos preocupados com a funcionalidade que o mercado possa ter”, disse, dando nota que já foram feitas melhorias ao nível da colocação de eletricidade, pintura e a aplicação dos painéis, de modo a tornar o espaço mais atrativo.
O Mercado do Peixe, que tem ao sábado o seu dia mais forte de vendas, está aberto entre terça-feira e domingo, das 7h00 às 14h00.
Foi inaugurado a 27 de agosto de
1989, permitindo aos vendedores melhores condições do que as que possuíam na Praça 5 de Outubro. No entanto, a abertura do mercado, construído na ex-garagem Abrantes não foi pacífica. Como relata a Gazeta das Caldas de 1 de setembro de 1989, devido a “divergências com os proprietários das bombas de gasolina, os portões da Praça que dão acesso à Rua Capitão Filipe de Sousa, ainda não foram abertos, o que só deverá acontecer depois de ficar definido o local e área onde as bombas ficarão instaladas”.
O Mercado do Peixe viria a sofrer obras de remodelação em 2010.
Espaço de Apoio ao Munícipe
Os serviços do município, como é o caso do atendimento das obras, secretaria, tesouraria, requisições ou contencioso vão passar no rés-do-chão do edifício dos Paços do Concelho, onde estavam situados a Galeria Osíris e o Turismo. O denominado espaço de Apoio ao Munícipe, irá centralizar todos os atendimentos e a obra deverá ter início, o mais tardar, em março deste ano. ■