Associação de amigos e moradores do bairro organizou a sexta edição da iniciativa
No passado sábado, 13 de maio, realizou-se a sexta edição da Festa da Flor no Bairro Azul. Organizada pela Associação de Amigos e Moradores do Bairro Azul, a Festa da Flor é uma tradição que foi retomada.
Durante o dia houve um mercadinho de artesanato e produtos alimentares na praceta. Vemos objetos decorativos e utilitários, bordados, bijuteria, fruta desidratada e entretanto chegamos a uma banca com animais do mar feitos em papel, como um tubarão e uma baleia, raias ou tartarugas. Falamos com Almendra Sol, brasileira que veio viver para a Foz do Arelho no início deste ano. A escolha teve em conta vários fatores. Depois de quatro anos a viver no Algarve, procurava um local com maior tranquilidade, menos turístico e com mais natureza, tendo na mesma o mar próximo. O facto de Caldas ser tão artística” também foi importante, até porque foi aqui que lançou o seu projeto. Seapaper, que explora conceitos interessantes, como a reciclagem e a sustentabilidade. Almendra faz a silhueta em arame e depois preenche com papel colado.
Desde o lançamento do projeto tem vindo a fazer feiras e eventos para dar a conhecer o projeto Papersea. A maior parte das vendas é para turistas que visitam o país.
Animação ao longo do dia
Ao longo do dia o evento contou ainda com muita animação e boa disposição. O grupo de hip-hop d’Os Pimpões atuou durante a manhã, e, já depois do almoço convívio, atuaram os grupos Cant’Alegria (que tem atualmente uma parceria com a associação, utilizando as suas instalações para os ensaios semanais) e da RiSa Dance School.
Com entrada livre, a Festa da Flor do Bairro Azul contou ainda com o já tradicional passeio das bicicletas floridas, este ano com pouco mais que uma dezena de animados participantes, que percorreram as ruas mais emblemáticas da cidade termal.
João Ricardo, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Azul, explicou à Gazeta das Caldas que este “foi o regresso dentro do possível” daquele que costuma ser o maior evento da associação.
Apesar do bom tempo, com sol, contaram com “um bocadinho menos pessoas do que esperado”, admitiu.
Na produção das flores trabalharam este ano sete pessoas, que produziram centenas de flores em evan e cartolina para decorar a praceta. A maior parte são pessoas reformadas e começaram a trabalhar na produção das flores há já dois meses, conseguindo, no final um dar um colorido diferente ao bairro.
“Este evento é importante para dar vida ao bairro”, referiu João Ricardo, notando que atualmente a direção da associação já está a preparar a organização dos festejos dos Santos Populares, que deverão contar com uma típica sardinhada e as marchas na praceta. ■