Caldas participou na marcha mundial pela justiça climática

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Quatro jovens ativistas caldenses manifestaram-se na zona da Praça da Fruta
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No domingo de manhã, nas Caldas houve uma ação pela justiça climática, colocando a cidade no mapa mundial de manifestações

Na manhã de domingo, 7 de novembro, a Marcha Mundial pela Justiça Climática chegou às Caldas da Rainha, mais concretamente ao cruzamento entre a Praça da Fruta e a Rua Almirante Cândido dos Reis – a chamada Rua das Montras. Ao lado do edifício-sede da União de Freguesias de Caldas – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, nesta ação, mais pequena, participaram apenas quatro ativistas que se manifestaram pelo clima e contra a inação da COP26, que se realiza em Glasgow (Escócia), colocando, desta forma, a cidade termal no mapa mundial de protestos.
“O objetivo era mostrar a nossa insatisfação com as 25 COP que já aconteceram e que foram insuficientes”, disse Alexandre Sacramento, afirmando que temem que esta seja “mais uma que nada muda”.

Manifestantes criticaram a inação dos decisores na COP26, que se realiza em Glasgow, na Escócia

Durante cerca de uma hora, os ativistas leram textos, um sobre as exigências que têm, outro sobre a situação atual e ainda uma reflexão, da autoria da ativista caldense, Andreia Galvão, sobre o que tem sido feito ou não nas várias COP.
O protesto foi organizado pelo núcleo de Caldas do movimento Greve Climática Estudantil, um coletivo formado por jovens (na sua maioria estudantes) que organizam greves às aulas durante o ano e que se têm vindo a manifestar pelo clima nas ruas da cidade.
Recentemente, em finais de outubro, o grupo realizou a segunda manifestação pós-confinamento, numa ação que contou com cerca de 50 jovens, praticamente o dobro dos que haviam marcado presença na primeira, realizada no mês de setembro.

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Participação aumenta
A forte mobilização nas Caldas para estas causas ambientais foi então explicada pelo porta-voz, Alexandre Sacramento.
“Desde que existe a iniciativa, e houve, com a criação do núcleo da Greve Climática Estudantil nas Caldas da Rainha, a partir daí os jovens aderem, porque têm vontade e são participativos”, referiu.
O núcleo duro, que organiza as iniciativas, é composto por uma equipa de mais de uma dezena de jovens, que depois conseguem mobilizar os restantes estudantes caldenses que se interessam pelo tema.

Durante a tarde houve reunião introdutória do movimento Greve Climática

No mesmo dia desta ação, mas durante a tarde, realizou-se uma reunião introdutória ao movimento Greve Climática Estudantil, no jardim do Museu de José Malhoa, no Parque D. Carlos I. Este evento serviu para dar as boas-vindas a estudantes espanholas que estão em Erasmus na ESAD e que se quiseram juntar a esta causa e foi uma forma de lhes explicar o que fazem e como.
Esta semana realiza-se a campanha das listas para a associação de estudantes da escola Bordalo Pinheiro e estavam previstas palestras de sensibilização da Greve Climática Estudantil naquele estabelecimento escolar para ajudar a esclarecer os alunos sobre a situação atual e o papel do movimento. ■

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