Câmara vê vantagens em ter terminal na cidade

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Centralidade e proximidade ao comércio tradicional são mais valias apontadas

“Os transportes rodoviários no centro da cidade podem causar alguns transtornos ao trânsito, mas também têm situações vantajosas como o deixar as pessoas na zona onde há comércio tradicional, incentivando-as a usá-lo”. A opinião é do presidente da Câmara, Vítor Marques,
Questionado pela Gazeta das Caldas se está prevista a criação de uma estação multimodal junto à linha férrea, juntando numa mesma zona o transporte ferroviário e rodoviário, o autarca referiu que não está prevista qualquer alteração nesse sentido. “O terminal rodoviário é privado, qualquer solução passava por alguma contrapartida, que não temos nas nossas prioridades fazer”, explicou. Vítor Marques reconheceu alguns constrangimentos provocados pela circulação dos autocarros no centro da cidade, mas considera que “nesta altura ainda há mais aspetos positivos do que negativos com o terminal onde está situado”, na antiga garagem Capristanos.
Com a eletrificação da Linha do Oeste até às Caldas, Vítor Marques acredita que haverá uma “maior utilização da ferrovia em detrimento da rodovia”. Por isso, o município está a avançar com a construção de dois locais de estacionamento para dar resposta a esses utentes. No final da Avenida da Independência Nacional será construído um edifício cujos três primeiros pisos serão para estacionamento, e, no final da Rua 15 de Agosto, será criado um estacionamento subterrâneo, com cerca de 600 lugares. Com o alargamento da Rua da Estação também será criado mais estacionamento e haverá também lugar para os transportes públicos rodoviários.
Em curso continua o processo de aquisição, por parte da OesteCIM, de 51% do capital social da Rodoviária do Oeste. O objetivo é que sejam os municípios a ter um papel determinante na gestão destes transportes. Neste momento, e de acordo com Vítor Marques, o processo está em fase de avaliação jurídica, pois trata-se de um “investimento avultado e a CIM e as autarquias têm de estar salvaguardadas”, disse, referindo-se aos seis milhões de euros envolvidos na operação. ■

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