Chove dentro da Escola de Santa Catarina

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Gazeta das Caldas
Uma mancha no tecto e um balde a recolher a água no chão

Nos corredores da escola de Santa Catarina estão cinco baldes que se vão enchendo, gota a gota, de água que cai do tecto. Esta é uma situação antiga, que com as recentes chuvas intensas se agravou. A directora do agrupamento, Maria do Céu Santos, admite que se nada for feito, vão começar a cair bocados de tecto, mas informou que o assunto está a ser tratado.

Cai chuva dos tectos da escola de Santa Catarina, que pertence ao agrupamento Rafael Bordalo Pinheiro. Este é um problema antigo, que se deve a infiltrações nas quatro clarabóias e que apareceu pela primeira vez em 2001.
No ano seguinte foi colocado um barramento com tela e rede por cima das clarabóias, que resolveu o problema, mas que tinha validade de 10 anos. Passaram 15 e nada foi feito. O material envelheceu e a água começou-se a infiltrar entre a rede e a tela, criando uma almofada que depois se vai infiltrando.
E por onde entra a água? Por onde está furado: as caixas de electricidade. Isto até já originou um curto circuito e fez com que o circuito fosse desligado naquela área, onde a luz natural ilumina o espaço.
Rita Lourenço, que tem uma filha a estudar naquele estabelecimento, contou à Gazeta das Caldas que “chove dentro da escola e que aos fins-de-semana os funcionários têm de ir à escola tirar baldes de água”.

“Se não for reparado vão cair bocados do tecto”

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A directora do agrupamento, Maria do Céu Santos, admitiu que já no último ano se tinham verificado infiltrações, “mas não com esta gravidade porque também não tinha havido tanta chuva”.

Maria do Céu Santos garantiu que as infiltrações ainda “não causaram danos na estrutura, mas se o problema não for reparado, vão começar a cair bocados do tecto”.
A solução passa por um novo barramento ou a construção de um pequeno telhado. Esta última “era o ideal, mas estou em crer que se irá optar pela solução mais barata”, disse a directora, contando que já esteve um empreiteiro na escola para fazer um orçamento e que mantém o contacto com o Ministério da Educação.
Ainda assim, qualquer obra só poderá avançar quando a estrutura estiver seca e a meteorologia for favorável.
Maria do Céu Santos frisou que não há chuva nas salas, apenas nos corredores, e que não há água no chão porque foram colocados recipientes para a armazenar.
A directora do Agrupamento Rafael Bordalo Pinheiro lamentou-se que este problema já estivesse “identificado na DGEST há mais de um ano e que depois de uma visita nada tenha sido feito”.

“Ministério é o senhorio mais difícil”

O agrupamento tem 10 jardins-escola e escolas do primeiro ciclo, que são mantidos pela Câmara, uma escola da Parque Escolar (a sede) e outra do Ministério (a de Santa Catarina). “O Ministério é o senhorio mais difícil”, admitiu Maria do Céu Santos, notando que a escola sede – que é um edifício recente e que também tem problemas de infiltrações – tem tido uma equipa de manutenção que procura resolver as questões.

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