Um funcionário do lar acabou por estar na origem de mais sete casos na instituição
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Um caso positivo de um funcionário, na semana passada,
levou a que sete utentes do Lar Dr. Ernesto Moreira, do Montepio caldense, também fossem identificados como casos positivo.
Ao todo foram testados 108 funcionários e utentes da instituição, mas não houve mais nenhum registo de infecção. Um pouco por toda a região estão a suceder-se casos de infecção em várias crianças, nomeadamente em Caldas da Rainha e Óbidos

Depois de no passado dia 23 de Junho tendo sido diagnosticada a infecção por coronavírus de um funcionário do lar de idosos do Montepio Rainha D. Leonor, foram realizados testes aos utentes, sendo sido confirmados sete casos activos.
De acordo com o administrador desta instituição, António Graça Santos, registaram-se seis testes positivos entre os utentes do lar e um caso com “resultado inconclusivo”, mas que foi também contabilizado no balanço das autoridades locais. Todos estes doentes “não apresentam sintomas” e foram colocados em isolamento, assim permanecendo. “Entretanto não se registou mais caso nenhum”, acrescentou António Graça Santos, na passada terça-feira, à Gazeta das Caldas.
Ao todo foram testados 58 utentes e 50 funcionários desta instituição caldense, cujo funcionamento está a ser assegurado por equipas rotativas.
O lar afasta também riscos de contágio através da suspensão das visitas aos utentes, desde o passado mês de Fevereiro. As visitas apenas são possíveis partir do exterior do edifício, através de uma parede em vidro.

25 CASOS CONFIRMADOS E SEIS RECUPERADOS NO HOSPITAL DE TORRES

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No Hospital de Torres Vedras foram confirmados, até à passada terça-feira, 25 casos (16 doentes e 9 profissionais de saúde) como positivos. Já se registaram seis altas hospitalares de doentes recuperados e ocorreram ainda três óbitos de doentes infectados com covid-19.
“Tratavam-se de doentes com idades avançadas, com doenças crónicas descompensadas e cuja causa de morte não está directamente relacionada com a infecção”, explica o conselho de administração do CHO.
Na sequência deste surto foram testados 295 profissionais e identificados 120 doentes como contactos próximos relacionados, tanto de doentes, como de profissionais. O CHO realça que já foi realizada a maioria dos testes aos contactos próximos, tanto aos doentes como aos profissionais. “Aguardam-se ainda resultados analíticos, bem como a repetição de testes, nas situações em que clinicamente se justifica”, explica.
Na Unidade de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste, existe uma enfermaria destinada aos doentes COVID-19 com lotação para 24 camas. Actualmente a sua taxa de ocupação é de cerca de 50%. No entanto, a administração faz notar que aquela unidade hospitalar do Centro Hospitalar do Oeste, serve vários concelhos e não apenas o de Torres Vedras.

Criança de 12 anos infectada

Entretanto, há ainda uma criança de 12 anos, que habita no concelho de Óbidos e que confirmou positivo. A criança, que está em guarda partilhada, foi infectada no seio da família que vive num dos concelhos vizinhos.
A delegada de saúde de Óbidos, Fátima Pais, confirmou à Gazeta das Caldas, que mal se soube que a menina estava infectada procederam “ao levantamento de contactos, avaliou-se o risco e, de acordo com a lei, confinou-se a família”.
Aquela médica referiu que os testes “foram prescritos” mas não confirmou a sua realização. A criança tem um familiar a frequentar a creche do Olho Marinho onde, no início da semana, havia alguns pais preocupados com este caso, dado que algumas crianças já apresentavam sintomas de febre.

CASOS CONFIRMADOS NO COLÉGIO O BRINQUINHO

Um bebé de 18 meses que anda na creche no Colégio O Brinquinho, nas Caldas, sentiu febre na semana passada e foi levado ao médico, tendo feito depois o teste para a covid-19. No sábado chegou o resultado positivo.
Logo no domingo uma das funcionárias sentiu sintomas e foi ao médico, tendo também ela testado positivo, um cenário semelhante ao que se viria a registar com outra funcionária no dia seguinte.
O colégio foi encerrado de imediato e tanto os funcionários, como as crianças e as próprias famílias, ficaram em isolamento profilático.
“A criança esteve na creche até quinta-feira, sempre bem, mas na sexta-feira de manhã tinha febre”, contou António Oliveira, administrador daquele colégio caldense.
“Tínhamos seguido todas as medidas recomendadas e estavamos a cumprir as regras”, acrescentou, fazendo notar que em Maio os funcionários foram todos testados sem casos positivos.
As duas funcionárias que sentiram sintomas e que acabaram por testar positivo estão, agora, “bem e sem sintomas”, esclareceu, fazendo notar que mais ninguém sentiu qualquer sintoma.
De imediato as outras crianças ficaram em isolamento profilático.
O colégio mantém-se em comunicação constante com os pais.

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