Depois dos cisnes negros, foi a vez dos pavões povoarem também o Parque D. Carlos I. Na quinta-feira (24 de Março) um casal de pavões passou a habitar a ilha do lago, retomando uma tradição antiga, uma vez que este espaço já havia acolhido esta espécie anteriormente.
Os animais foram oferecidos pelo Quiosque da Praça e custaram ambos 120 euros.
Actualmente os pavões estão numa gaiola na ilha do lago, onde irão permanecer durante cerca de um mês. O casal será alimentado e provido de água, para se ambientar ao espaço e se familiarizar. Este é o processo encontrado para evitar que os pavões fujam.
E fica a nota: já apareceram dois ovos na gaiola.
Os pavões macho utilizam a sua vistosa cauda para cortejar a fêmea. São territorialistas: quando um macho invade o espaço de outro, haverá uma luta pelo mesmo. Quando irritados, podem destruir arbustos e flores.
Este animal, que há vários séculos foi considerado sagrado na Índia, pode viver até 30 anos e chegar aos dois metros de comprimento (com a cauda).
Segundo Vítor Marques, presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, pretende-se continuar a “dotar o parque de espécies que já existiram e que possam ser um factor de atracção”.
A próxima espécie que gostavam de introduzir no lago seria um casal de cisnes brancos. “Ainda não há voluntários para oferecer os cisnes brancos, mas estamos receptivos”, disse Vítor Marques, adiantando que o casal custará entre os 500 e os 700 euros.
Catarina Paramos, uma das sócias do Quiosque da Praça, explicou que decidiram apadrinhar a iniciativa porque é “uma forma de contribuir para revitalizar e tornar o parque mais turístico e animado”. Esclareceu ainda que o nome dos pavões será Vicente e Madalena, numa alusão ao nome dos filhos dos sócios do Quiosque da Praça: Vicente é o nome do filho de Catarina Paramos e Madalena é o nome da filha de João Moura. I.V.