Eco-Festival levou ecologia e sustentabilidade ao Parque D. Carlos I

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Iniciativa da Biogleba em parceria com Tâmaras e Cacau e Coração de Eugénia incluiu um eco-mercado e vários workshops para miúdos e graúdos

A quarta edição do Eco-Mercado não veio só. Promovido pela Associação Juvenil Biogleba, em conjunto com os projetos Tâmaras e Cacau (cozinha vegan, sem açúcar ou glúten, de Mariana Régio) e Coração de Eugénia (ilustração em miniaturas de Eugénia Santos, antiga aluna da ESAD), ambos de caldenses por afinidade, com o apoio da Câmara das Caldas e da União das Freguesias de N. S. Pópulo, Coto e S. Gregório, trouxe consigo um Eco-Festival que contou com um programa composto por 16 atividades para todas as idades, no dia 16 de setembro.
“Sempre que tínhamos os Eco-Mercados, ficávamos com a sensação de que estas pessoas tinham imensa coisa que nos podiam dar, e sentíamos sempre que eles eram pequenos de mais para todo o potencial do evento, porque a ecologia e a sustentabilidade são assuntos com tanto para discutir”, explicou Joana Oliveira, presidente da Biogleba. Foi assim que nasceu a ideia do Eco-Festival, que reúne “todas essas oportunidades, porque temos muitos artistas que se envolvem sempre nestes mercados”, continuou.
Esta edição do mercado, cuja primeira edição foi no Natal de 2022, contou com 25 vendedores, a que se somou uma tatuadora vegan que esteve a tatuar ao vivo.
As atividades desenrolaram-se junto ao coreto, na tenda dos workshops de adultos, onde houve, por exemplo, uma aula de ioga logo pela manhã e um workshop de tricot com técnicas ancestrais e que remetem para uma vida mais sustentável. Na tenda do espaço Eco-kid houve workshops de olaria ou de yoga dos oceanos. E no Céu de Vidro decorreram showcookings em parceria com a Cozhen, acerca de temas como cozinhar sem desperdício ou como cozinhar exclusivamente com coisas da horta. Decorreram palestras e tertúlias, como a versada na temática das Viagens e da Sustentabilidade, com Tiago Fidalgo, que, em conjunto com Joana Oliveira, deu a volta ao mundo em 16 meses (mais precisamente, 510 dias).
Devido à coincidência do Eco-Mercado com a Cidade Zero, em Lisboa, “muitos dos participantes habituais já estavam comprometidos este fim de semana, o que fez com que o número não aumentasse exponencialmente”, ainda que tenha havido um acréscimo face às edições anteriores, explicou Joana Oliveira. O objetivo passou por “apoiar os negócios locais”, face à crença dos organizadores numa “economia local”. Porém, houve ainda a registar participantes vindos, por exemplo, de Tomar.
Um evento com aquela dimensão “não era possível acontecer na Rua Dr. Leão Azedo”, ainda que a presidente da Biogleba considere que a rua é “uma imagem de marca para o Eco-Mercado”, quando realizado isoladamente. O Parque D. Carlos I foi a escolha mais óbvia para o Eco-Festival. Apesar dos “muitos desafios” enfrentados para criar o festival, Joana regista o evento como um sucesso, destacando a ajuda dos “parceiros fantásticos”. Por isso, considera a possibilidade de realizar outro Eco-Festival.
Em relação ao Eco-Mercado, estará de volta em dezembro, ao local habitual, em data a confirmar. ■

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