ESE solidária com instituições da cidade

A cada Natal a Escola de Sargentos oferece bens alimentares, roupa e brinquedos a duas instituições da cidade

Todos os anos Hermínio Machado, presidente da Conferência S. Vicente de Paulo – Nossa Senhora do Pópulo, escreve uma carta à Escola de Sargentos do Exército (ESE) onde dá conta do trabalho de solidariedade que fazem e pedem o seu apoio para permitir uma melhor ajuda às famílias que assistem. A resposta chega sempre junto ao Natal, em forma de bens alimentares, roupas e brinquedos. Este ano, a entrega destes bens decorreu na tarde de 14 de dezembro, altura em que o camião chegou às instalações da Conferência, nas antigas oficinas da Câmara (junto ao Centro da Juventude) e a dádiva foi descarregada junto a um pequeno altar, preparado de propósito para a ocasião no meio da sala, com imagens e a história do patrono. Antes, tinham ido às instalações do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor (CEERDL), na Zona Industrial, para entregar bens alimentares.
“A solidariedade faz bem a toda a gente, é um contributo que damos, numa iniciativa que já se realiza há mais de 13 anos”, referiu o sargento chefe Luís Fonseca, acrescentando que este espírito de entreajuda ganha uma importância maior nesta quadra. A prová-lo está a doação de brinquedos e roupas por parte de militares e colaboradores civis que trabalham na ESE. Já os bens alimentares vêm da cozinha do quartel e também da solidariedade de todos quantos quiseram colaborar. A entrega foi feita por dois alunos do Curso de Formação de Sargentos (CFS) do quadro permanente, dois instruendos alunos do CFS em regime de voluntariado e regime de contrato e duas praças da Companhia de Comandos de Serviços. “Trouxemos os alunos porque são a razão de ser da escola”, explicou o sargento chefe, especificando que atualmente têm 48 formandos a frequentar o CFS do quadro permanente e 86 no CFS em regime de voluntariado e regime de contrato.
A Conferência de S. Vicente de Paulo – Nossa Senhora do Pópulo apoia, mensalmente, cerca de 30 famílias, num total de uma centena de pessoas, do Bairro das Morenas e Bairro da Ponte. De acordo com Hermínio Machado, atualmente, está a atravessar “bastantes dificuldades”, tanto com o número diminuto de voluntários como com a aquisição de bens alimentícios. “Simplesmente limitamo-nos a vender alguns bens que nos dão, como móveis, e depois compramos alimentos, é a única fonte de receita que temos”, explicou à Gazeta das Caldas. ■