O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, vai entregar no próximo dia 3 de Abril, às 17h00, na Secretaria de Estado dos Transportes, em Lisboa, o estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste. O documento, encomendado pela autarquia ao caldense Nelson Oliveira identifica os erros de exploração da CP neste corredor ferroviário e apresenta propostas para manter a linha a funcionar em toda a sua extensão, mas desde Lisboa a Coimbra e não apenas com serviços entre Caldas e Figueira da Foz.
Junto ao estudo, como anexo, serão entregues diversos depoimentos em defesa da linha, assinados pelos presidentes das câmaras de Coimbra e Figueira da Foz, do presidente do Turismo do Oeste e do empresário Henrique Neto, entre outros.
Fernando Costa justifica que o estudo apresentado propõe que a linha não seja fechada ao transporte de passageiros entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz. “Caso seja mesmo necessário, é preferível reduzir o número de comboios, mas nunca encerrar o percurso”, disse. O objectivo é “segurar” a linha em funcionamento até que haja recursos para a sua modernização.
F.F. / C.C.
O melhor mesmo era privatizar o troço entre Lisboa e Caldas. Apareciam logo interessados.
Toda a gente sabe, até os políticos, que a linha do oeste só é rentável de Lisboa até Caldas.
O que era importante é que todos estivessem juntos e de acordo para salvar a nossa linha do Oeste e que nisto não houvesse tricas políticas
O grande problema foi nas últimas décadas se ter sempre privilegiado a politica do betão e das autoestradas para favorecer certos grupos económicos deste país. Com o aumento do preço dos combustíveis faz cada vez mais sentido uma aposta nas ferrovias. Mas também é preciso acabar com certos excessos que existiam na CP, REFER, etc.