Vendedores de fruta satisfeitos com as vendas

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Após 10 dias de Feira dos Frutos, a maioria dos responsáveis pelos expositores com fruta mostraram-se satisfeitos com o número de vendas ao público, destacando como dias mais fortes os fins de semana.

Foi durante da noite que se registou o melhor período de vendas: a generalidade das pessoas optou por comprar fruta no final dos concertos, quando se preparava para sair do certame, de forma a não assistir aos espectáculos carregada com sacos.
À Gazeta das Caldas Edite Leitão, responsável pela Frescos da Vila, revelou que vendeu mais que uma tonelada de morangos e, por isso, ultrapassou a quantidade que tinha estipulado para os 10 dias. “Vim de Mafra com vários objectivos: um deles era que os clientes que me comprassem uma vez voltassem para comprar mais; o outro era conseguir o contacto de um comprador que me fizesse uma grande encomenda. Ambos foram superados”, acrescentou. No seu caso, Edite Leitão pagou 150 euros pelo expositor, mas houve vendedores que pagaram 300 euros por um espaço com o dobro do tamanho.
Todos os vendedores concordaram que na próxima edição deveriam existir mais expositores com fruta. Houve quem revelasse que nalguns dias esgotou o stock antes da hora do fecho do certame e outros vendedores criticaram o facto do mercado da Praça da Fruta ter alargado o seu horário até à noite na sexta-feira e sábado, funcionando assim como seu concorrente.
Os produtos relacionados com a fruta – compotas, patés, gelados e licores – também tiveram boa aceitação por parte do público. Já no sector da doçaria tradicional as vendas não correram tão bem como esperado mas, ainda assim, os vendedores pretendem voltar para o ano.
No que diz respeito à restauração, as enormes filas de espera foram sinónimo de boas vendas, principalmente nos últimos três dias. “O balanço é extremamente positivo e no próximo ano voltarei a estar presente”, disse Samuel Vina (da Taberna do Manelvina), que chegava a vender mais de 100 bifanas por noite, já após os espectáculos. O responsável, que pagou 750 euros pelo pavilhão, acrescentou que em futuras edições seria ideal que cada estrutura (este ano com 18 metros quadrados) fosse maior, possibilitando assim um serviço mais rápido.