Há mercados de Natal em estreia em vários espaços da cidade e do concelho

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O foyer do CCC transformou-se em recinto do novo mercado criativo que atraiu jovens e famílias durante dois dias
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Não faltam propostas de mercados de Natal de várias entidades. Gazeta visitou dois que se estrearam e que tiveram grande procura

Pela cidade, há vários mercados de Natal, alguns em estreia. Foi o caso do Mercado Criativo do CCC que ocupou a área do foyer e que se realizou nos dias 1 e 2 de dezembro. A iniciativa contou com a participação de 21 vendedores que trouxeram as suas propostas de ilustração, design gráfico, cerâmica, fotografia, joalharia, pintura,têxteis, sabonataria, bijuteria e até coroas de Natal e que foram adquiridas por um público de várias idades.
“Os participantes foram escolhidos através de uma open call que realizámos em novembro”, disse Maria João Ferreira, do Serviço Educativo do CCC.
O mercado – que decorreu entre as dez e as seis, foi animado pelo grupo musical Quebra Coco, um trio que se dedica à surf music e que atuou durante as duas tardes do certame.
Além do mercado, o evento contou ainda com a realização de workshops de fotografia pinhole para as famílias com Paula Nobre e, à tarde, uma atividade de realização de enfeites de Natal para crianças com Mariana Sampaio. No segundo dia, logo de manhã houve cinema de animação para os mais novos. E como o mercado criativo teve uma boa estreia “teremos condições para fazer mais mercados noutros espaços do CCC como, por exemplo, no exterior”, disse a organizadora. Um dos visitantes do mercado foi o edil caldense, Vítor Marques. “Temos que tirar proveito dos espaços e de dar palco aos nossos criativos”, afirmou. Acrescentou também que a realização de workshops é uma mais-valia “que tem sido útil para conquistar novos públicos”, rematou.
Também a Associação MVC promoveu um mercado de Natal a 30 de novembro, no Manjar de Tornada, que foi uma estreia.

Entre os 31 vendedores do mercado da Associação MVC esteve Joël Ismail, holandês a residir nos Vidais, que se dedica à carpintaria

Foram cerca de 500 os visitantes dos vários concelhos da Costa de Prata, que não se deixaram assustar pelos aguaceiros, e que se juntaram aos 31 vendedores, portugueses, mas na grande maioria estrangeiros, para celebrar o espírito natalício e comunitário, informou a dirigente, Teresa Serrenho.
Houve venda de artesanato, joalharia, velas, produtos em vidro, cerâmica, candeeiros, e também bolos, tartes e compotas, plantas e troca de roupas. Presentes estiveram ainda as duas associações de resgate animal da cidade, a CRAPAA e a Rede Leonardo, sendo a última presidida por um inglês.
“Tivemos ainda uma senhora da Ucrânia”, afirmou Sandra Boon, a responsável pela organização de eventos da MVC. “Tivemos de recusar mais de 20 pessoas, porque não tínhamos espaço para mais”, salientou a inglesa, com quem os participantes nesta edição partilharam a vontade de haver sequelas na primavera e no próximo Natal.
Por isso, “sim, penso que provavelmente vamos repetir o mercado para o ano”, declarou.
“É uma forma de envolver toda a comunidade, os artistas e artesãos locais, dar-lhes um espaço onde podem exibir o seu trabalho”, e que “promove a integração para muitos de nós, estrangeiros”, enquanto “ajudamos a MVC e o trabalho maravilhoso que fazem”, afirmou ainda Sandra Boon.
As receitas das vendas revertem na totalidade para os projetos da MVC, entre os quais o Dia de Folga do Quim, workshops diversos e compra de alimentos para apoio a famílias carenciadas “a quem as respostas sociais das entidades oficiais tardam”, explicou Teresa Serrenho. A MVC já costumava fazer mercados na sede, mas decidiu, desta vez, alargar a dimensão, elegendo para tal o Manjar de Tornada, cujo espaço foi alugado e que já havia albergado iniciativas passadas da associação, pré-covid. ■

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